As Forças armadas mexicanas na segurança pública: trajetórias dependentes e conflitos de poder

During the administration of Felipe Calderón (2006–2012), the Armed Forces were usedto combat organized crime in Mexico. Since then, the Mexican government has sought to changethe military doctrine and legislation to include the concept of internal security in order to legalizethe participation of the Army and Navy in public security. However, after the creation of the NationalGendarmerie within the Federal Police during the administration of Enrique Peña Nieto (2012–2018),the Army decided to strengthen the Military Police as the body in charge of internal security operations.Path dependence on the use of Armed Forces for public security purposes is being maintainedby the government of President Andrés Manuel López Obrador with the creation of the National Guard.This paper seeks to find the institutional and political causes that are behind the strengthening of theArmed Forces and the military doctrine shift towards public security in Mexico. Some of the questionsto be answered are: Which are the organizational reasons behind these changes in the Mexican Army?Are there institutional incentives in the Mexican Armed Forces that are pushing for these changes? Isthere a regional agenda, supported by the United States, which encourages these changes? Which arethe medium- and long-term consequences of these changes for the Mexican Army?Durante el gobierno de Felipe Calderón (2006–2012), las Fuerzas Armadas se utilizaron paracombatir el crimen organizado en México. Desde entonces, el gobierno mexicano ha tratado de modificar la doctrina y la legislación militar para incluir el concepto de seguridad interna con el objetivo de legalizar la participación del Ejército y la Armada en la seguridad pública. No obstante, tras la creación de la Gendarmería Nacional dentro de la Policía Federal durante la administración de Enrique Peña Nieto (2012–2018), el Ejército decidió fortalecer a la Policía Militar como el organismo encargado de las operaciones de seguridad interna. El gobierno del presidente Andrés Manuel López Obrador mantiene las trayectorias dependientes del uso de las Fuerzas Armadas para fines de seguridad pública con la creación de la Guardia Nacional. Este trabajo busca encontrar las causas institucionales y políticas que están detrás del fortalecimiento de las Fuerzas  rmadas y el cambio de doctrina militar hacia la seguridad pública en México. Algunos de los interrogantes por responder son: ¿cuáles son las razones organizacionales para estos cambios en el ejército mexicano? ¿Existen incentivos institucionales en las Fuerzas Armadas mexicanas que presionan para que se hagan estos cambios? ¿Existe una agenda regional, con el respaldo de los Estados Unidos, que aliente estos cambios? ¿Cuáles son las consecuencias a mediano y largo plazo de estos cambios para el ejército mexicano?Durante o governo de Felipe Calderón (2006-2012), as Forças Armadas foram utilizadas paracombater o crime organizado no México. Desde então, o governo mexicano tenta alterar a doutrina e alegislação militar para incluir o conceito de “segurança interna”, a fim de legalizar a participação do Exército e da Armada na segurança pública. Contudo, após a criação da Gendarmaria Nacional, dentro da Polícia Federal durante a administração de Enrique Peña Nieto (2012-2018), o Exército decidiu fortalecer a Polícia Militar como o organismo encarregado pelas operações de segurança interna. O governo do presidente Andrés Manuel López Obrador mantém as trajetórias que dependem do uso das Forças Armadas para fins de segurança pública com a criação da Guarda Nacional. Este trabalho pretende encontrar as causas institucionais e políticas que estão por trás do fortalecimento das Forças Armadas e da mudança da doutrina militar na segurança pública no México. A partir disso, são levantadas algumas questões: quais são as razões organizacionais para essas mudanças no exército mexicano? Há incentivos institucionais nas Forças Armadas mexicanas que pressionam para que essas mudanças sejam feitas? Há uma agenda regional, com o apoio dos Estados Unidos, que incentive essas mudanças? Quais são as consequências em médio e longo prazo dessas mudanças para o exército  mexicano