Impact Evaluation of the Quotas Law for People with Disabilities in Minas Gerais on the labor market insertion indicators

This paper aims to analyze the possible impact of the Quotas Law on the income of people with disabilities in the labor market in Minas Gerais, based on microdata extracted from the Annual Social Information Report (RAIS) of 2017 and the Demographic Census of 2010. As a strategy for this analysis, a comparison was made between the wages of people with disabilities contemplated by the law, which are workers who have active bonds in companies with 100 or more employees, with the wages of other people. In order to do this, econometric methods were used - estimation of Ordinary Least Squares (OLS) models with and without controls, in addition to the propensity score matching method. With this, the estimation by pairing identified a positive impact, so that people with disabilities employed in companies with 100 or more employees have a wage advantage, on average, between 3% and 8% higher over other workers.Pesquisa sem auxílio de agências de fomentoTrabalho de Conclusão de Curso (Graduação)O presente trabalho tem como finalidade analisar inferir um possível impacto da Lei de Cotas sobre a renda de pessoas com deficiência no mercado de trabalho de Minas Gerais, com base nos microdados extraídos da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) de 2017 e do Censo Demográfico de 2010. Como estratégia para esta análise foi feita uma comparação entre o salário de pessoas com deficiência contemplados pela lei, que são os trabalhadores que possuem vínculos ativos em empresas com 100 ou mais funcionários, com o salário das demais pessoas. Para isso, foram empregados métodos econométricos – estimações de modelos de Mínimos Quadrados Ordinários (MQO) com e sem controles, além do método de pareamento por escore de propensão. Com isso, pela estimação por pareamento, foi identificado um impacto positivo, de forma que as pessoas com deficiência com vínculo empregatício em empresas com 100 ou mais funcionários possuem uma vantagem salarial, na média, entre 3% e 8% maior em detrimento aos demais trabalhadores