O monstro galvanizado: mito, religião e ciência em Frankenstein, de Mary Shelley

Starting from the book Frankenstein (1818), by author Mary Shelley, this study will analyze the relationship between three main elements in the work: myth, religion and science. Thus, this article follows a reading hypothesis that articulates this relationship between myth, religion and science in the work, found through various textual resources and external references, mainly based on certain literary influences by Mary Shelley, such as the work Paraíso Perdido by John Milton and the myth of Prometheus, and certain aspects of scientific method, galvanism and alchemy. In this way, this work seeks to understand how this relationship takes place, if it presents conflicts at its core, if it presents moral and ethical issues and if it is linked to the social and scientific discourse that circulated in the 19th century, especially at the time when Mary lived and wrote his magnum opus. Partiendo del libro Frankenstein (1818), de la autora Mary Shelley, este estudio analizará la relación entre tres elementos principales de la obra: el mito, la religión y la ciencia. Así, este artículo sigue una hipótesis de lectura que articula esta relación entre mito, religión y ciencia en la obra, encontrada a través de diversos recursos textuales y referencias externas, principalmente a partir de ciertas influencias literarias de Mary Shelley, como la obra Paraíso Perdido de John Milton. y el mito de Prometeo, y ciertos aspectos del método científico, el galvanismo y la alquimia. De esta forma, este trabajo busca comprender cómo se da esta relación, si presenta conflictos en su núcleo, si presenta cuestiones morales y éticas y si se vincula con el discurso social y científico que circulaba en el siglo XIX, especialmente en la época en que María vivió y escribió su magnum opus. Partindo do livro Frankenstein (1818), da autora Mary Shelley, este estudo analisará a relação existente na obra entre três elementos principais: o mito, a religião e a ciência. Assim, este artigo segue uma hipótese de leitura que articula essa relação existente na obra entre mito, religião e ciência, encontrada por meio de diversos recursos textuais e referências externas, principalmente partindo de certas influências literárias de Mary Shelley, como a obra Paraíso Perdido de John Milton e o mito de Prometeu, e certos aspectos sobre método científico, galvanismo e alquimia. Deste modo, este trabalho busca entender como se dá essa relação, se ela apresenta conflitos em seu cerne, se apresenta questões morais e éticas e se está ligada ao discurso social e científico que circulava no século XIX, principalmente na época em que Mary viveu e escreveu sua magnum opus