Políticas socioculturais

This article raises a set of problems identified in the sector of socio-cultural policies in Uruguay, specifically from the cycle of governments of the Frente Amplio. In this sense, it seeks to make a contribution to critically rethink the sustainability of this area of policies, taking into account the risks of ascribing to a rhetoric of the socioeconomic impacts of culture; the precarious working conditions of those who work daily in these policies; the subordination of cultural policies to the agendas of organizations and institutions of social development and education; and some of the challenges faced by policies based on the participation of popular sectors. The reflections are based on extensive fieldwork carried out in Montevideo and Paysandú between the years 2016- 2020, which includes observations in work spaces and interviews with cultural workers enrolled in socially oriented cultural policies and programs.      El artículo aborda un conjunto de problemas en el sector de las políticas socioculturales en Uruguay, específicamente dentro del ciclo de gobiernos progresistas (2005-2020). En ese sentido, busca realizar un aporte para repensar críticamente la sostenibilidad de estas estrategias atendiendo a los riesgos de adscribir a una retórica de los impactos socioeconómicos de la cultura; las precarias condiciones de trabajo de quienes se desempeñan en ellas; la subordinación a las agendas de organismos e instituciones de desarrollo social y educación; y los problemas que suelen presentarse en los procesos que demandan la participación de sectores populares y precarizados. Este escrito se basa en el trabajo de campo realizado en Montevideo y Paysandú (2016-2020), donde se realizaron observaciones en espacios de trabajo y entrevistas a trabajadores y trabajadoras culturales inscritos en políticas y programas culturales de orientación social. O artigo se propõe a abordar um conjunto de problemas identificados no setor de políticas socioculturais no Uruguai, especificamente do ciclo de governos progressistas do Frente Amplio (2005-2020). Nesse sentido, procura contribuir para repensar criticamente a sustentabilidade desta área das políticas, tendo em conta os riscos de uma retórica dos impactos socioeconómicos da cultura; as precárias condições daqueles que trabalham diariamente nessas políticas; a subordinação das políticas culturais às agendas das organizações e instituições de desenvolvimento social e educação; e alguns desafios enfrentados por políticas baseadas na participação de setores populares. Baseia-se no trabalho de campo realizado em Montevidéu e Paysandú entre os anos de 2016-2020, onde foram feitas observações em espaços de trabalho e entrevistas com trabalhadores culturais inscritos em políticas e programas culturais orientados ao “social”.&nbsp