Prevalência e fatores de risco associados à colonização por enterococos resistente à vancomicina

Enterococci have been recognized as clinically important pathogen in high-risk population of hospitalized patients. The aims of this study were to detect the prevalence of intestinal vancomycin-resistant enterococci (VRE) colonization among patients in the high-risk departments and the risk factors related to resistance in hospitalized patients in where VRE had been rarely isolated previously in Tepecik Educational and Research Hospital, Izmir, Turkey. Following the first isolation of VRE in two patient in intensive care unit (ICU) and neonatal ICU in the same day, we carried out a point prevalence culture survey. Rectal swabs were obtained from patients. For comparison, 30 control patients hospitalized in internal medicine service were also analyzed. Ninety-three patients were investigated. Eighteen patients (19.3%) were found to be VRE carriers, whereas none of the control group patients had VRE. Thirteen strains were identified as Enterococcus faecium, four were Enterococcus gallinorum, and one was Enterococcus casseliflavus. Nine of E. faecium strains were resistant to vancomycin; the remainders were intermediate resistance to vancomycin and all of them sensitive to teicoplanin. Lengths of hospital stay, age and low birth weight for newborn were significantly associated with VRE colonization. A high prevalence of colonization by VRE was found at our ICUs, emphazing the importance of length stay in the ICU and low birth weight for newborn as a risk factor for colonization. VRE colonization must be monitored and risk factors should be determined, because of establish prevention and control measures.Os enterococos foram reconhecidos como patógenos clinicamente importantes na população de alto risco de pacientes hospitalizados. Os objetivos deste estudo foram detectar a prevalência da colonização por enterocos intestinais resistentes à vancomicina (VRE) no Hospital Tepecik, Izmir, Turquia, entre pacientes dos serviços de alto risco e os fatores de risco relacionados com a resistência em pacientes internados onde a VRE foi raramente isolada anteriormente. Após o primeiro isolamento de VRE em dois pacientes na unidade de terapia intensiva (UTI) e UTI neonatal, no mesmo dia, foi realizado um levantamento de prevalência utilizando swab retal. Para efeito de comparação, 30 amostras de pacientes-controle do serviço de controle de medicina interna também foram analisadas. Noventa e três pacientes foram investigados. Dezoito pacientes (19,3%) foram considerados portadores de VRE, apesar de nenhum dos pacientes do grupo controle tinham VRE. Treze cepas foram identificadas como Enterococcus faecium, quatro foram Enterococcus gallinorum, e um foi Enterococcus casseliflavus. Nove cepas de E. faecium foram resistentes à vancomicina, os restos eram de resistência intermediária à vancomicina e todos eles sensíveis à teicoplanina. O tempo de permanência hospitalar, idade e peso baixo ao nascer de recém-nascidos foram significativamente associados à colonização por VRE. A alta prevalência de colonização por VRE foi encontrado em nossas UTIs, enfatizando a importância do tempo de internação na UTI e baixo peso ao nascer de recém-nascidos como fator de risco para a colonização. A colonização por VRE deve ser monitorada e fatores de risco devem ser determinados, no intuito de estabelecer medidas de prevenção e controle