The border of consumption: transborder relations between Foz do IguaÃu (BR) and Ciudad del Este (PY)

O presente trabalho utiliza-se de conceitos da Geografia e de Ãreas afins para discutir as relaÃÃes que se estabelecem com base no consumo de bens em um ambiente especÃfico elencado, no caso, a fronteira entre Brasil e Paraguai. O espaÃo à construÃdo cotidianamente por meio das relaÃÃes sociais, mas tambÃm estas sÃo influenciadas pela configuraÃÃo espacial. A sociedade contemporÃnea se reproduz com base no consumo de bens e, portanto as relaÃÃes de consumo tÃm influÃncias na constituiÃÃo dos espaÃos. A fronteira à ao mesmo tempo limite e aproximaÃÃo, e a condiÃÃo transfronteiriÃa està relacionada com as questÃes polÃticas e econÃmicas das naÃÃes. Assim, com base em revisÃo bibliogrÃfica, consulta em mÃdias jornalÃsticas e trabalhos em campo com entrevistas, o presente estudo aborda as relaÃÃes de consumo na constituiÃÃo do espaÃo fronteiriÃo e nas relaÃÃes transfronteiriÃas entre Brasil e Paraguai, especificamente entre as cidades de Foz do IguaÃu e Ciudad del Este. Para tanto, foram abordados aspectos conceituais, histÃricos e geogrÃficos, tendo-se como pressuposto a existÃncia de uma âfronteira do consumoâ, a qual à recriada diariamente por meio das relaÃÃes transfronteiriÃas de consumo que se estabelecem nesta. A pesquisa aponta tambÃm para a flexibilidade deste ambiente de fronteira e para o tipo de relaÃÃes e vivÃncias que nela se desenrolam, as quais dependem de diversos fatores, como as polÃticas econÃmicas das naÃÃes constituintes da fronteira, sendo que estas podem ser influenciadas pela economia e polÃtica mundial. O estudo realizado percebe que a fronteira se apresenta de mÃltiplos modos, sendo o primeiro deles o fÃsico. A fronteira fÃsica existente à transponÃvel por meio do elo criado, o qual à representado por elementos de infraestrutura. Observa-se ainda a fronteira cultural, mas esta tambÃm à passÃvel de porosidade, de modo que sÃo criados artifÃcios para que as relaÃÃes sociais sejam possÃveis. A fronteira do consumo à representativa em uma sociedade de bases consumistas, e sendo assim, sua vulnerabilidade à dependente desta mesma sociedadeThe present study uses concepts of geography and related fields to display the relationships which are established based on the consumption of goods in a specific environment listed in the case, the border between Brazil and Paraguay. The space is built daily through social relations, as well as these can also be influenced by the spatial configuration. The Contemporary society reproduces itself based on the consumption of goods and therefore the consumer relations have influences on the constitution of spaces. The border is simultaneously limit and approach and the transborder condition is related to the political and economic issues of the nations. Therefore, based on literature review, by newspaper media consultation and field job with interviews, this study analyzes consumer relations in the constitution of the border area and transborder relations between Brazil and Paraguay, specifically between the cities of Foz do IguaÃu and Ciudad del Este. Thereunto, the conceptual, historical and geographical aspects will be addressed, taking as premise the existence of a "border of consumption", which is recreated daily through of transborder consumer relations that are established in this. The research also points to the flexibility of this border environment and type of relationships and experiences that unfold therein, which depend on various factors, as the economic policies of the nationâs constituent of the border, and this can be influenced by the economy and world politics. The study perceives that the boundary is presented in multiple ways, the first being the physical. The physical border is transposed through the link created, which is represented by elements of infrastructure. There is equally a cultural border, but this is also likely to porosity, so that devices are designed so that social relations are possible. This boundary of the representative consumer is in a consumerist society bases, and therefore, their vulnerability is dependent on this same societ