Bioactive characteristics and physiological responses of blackberries during ripening and storage

A amora-preta (Rubus spp.) apresenta alta qualidade nutricional, à rica em vitamina C, carboidratos, minerais, vitaminas do complexo B e A, alÃm de ser fonte de compostos funcionais. A amora-preta à excelente fonte de antioxidantes naturais, como antocianinas e polifenÃis. à um fruto nÃo climatÃrico e, devido à sua fragilidade fÃsica e altas taxas de respiraÃÃo e transpiraÃÃo, seus frutos sÃo extremamente perecÃveis, fator este que torna limitante a sua comercializaÃÃo in natura. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar as caracterÃsticas bioativas, respostas fisiolÃgicas e bioquÃmicas de cultivares de amora-preta durante a maturaÃÃo e armazenamento em diferentes embalagens. Para tanto, trÃs experimentos foram conduzidos. O primeiro constou da avaliaÃÃo dos conteÃdos de compostos fenÃlicos, flavonoides e antocianinas totais, da capacidade antioxidante e das caracterÃsticas quÃmicas dos extratos aquoso e etanÃlico dos frutos das cultivares de amora-preta Brazos, Tupy, Arapaho, Choctaw e Guarani. Os resultados mostraram que etanol 80% foi mais eficiente na extraÃÃo de antocianinas totais para todas as cultivares e o conteÃdo de flavonoides totais foi superior em âGuaraniâ. A eficiÃncia de sequestro dos radicais TEAC e DPPH foi dependente do solvente utilizado na extraÃÃo, com maior capacidade antioxidante TEAC nos extratos aquosos e maior capacidade antioxidante DPPH nos extratos etanÃlicos. Independente do solvente de extraÃÃo, âArapahoâ apresentou a maior capacidade antioxidante. No segundo experimento foram avaliados os mesmos parÃmetros do experimento 1, porÃm apenas em extrato etanÃlico dos frutos de âBrazosâ e âTupyâ nos estÃdios de maturaÃÃo imaturos, intermediÃrios e maduros. âBrazosâ e âTupyâ apresentaram conteÃdos de compostos fenÃlicos totais mais elevados no estÃdio imaturo. A atividade antioxidante avaliada pelo mÃtodo ABTS foi maior em frutos maduros. A atividade antioxidante DPPH foi maior em âBrazosâ quando imaturos, âTupyâ apresentou valores similares ao ensaio ABTS. Ocorreram aumentos no conteÃdo de Ãcido ascÃrbico conforme a maturaÃÃo dos frutos de âBrazosâ e âTupyâ. No terceiro experimento tambÃm foram avaliados os mesmos parÃmetros dos demais experimentos, apenas em solvente etanÃlico, juntamente com a atividade enzimÃtica de frutos de amora-preta âTupyâ, embalados em embalagens de politereftalato de etileno e filme de policloreto de vinila e armazenados por 1, 4 e 8 dias em ambiente refrigerado. A perda de massa fresca foi menor em frutos armazenados em embalagem PET. Foram verificados acrÃscimos no conteÃdo de Ãcido ascÃrbico nos frutos entre o 1 ao 4 dia em ambas as embalagens. A atividade antioxidante DPPH e ABTS dos frutos embalados com PET foi superior aos frutos com PVC. Compostos fenÃlicos aumentaram significativamente com o armazenamento em ambas as embalagens utilizadas, sendo os maiores teores encontrados para frutos mantidos em PVC ao final do armazenamento. Os teores de antocianinas tambÃm foram superiores no 8 dia do armazenamento, principalmente em frutos mantidos em embalagem do tipo PET. Ao final dos 8 dias de armazenamento a atividade de peroxidase foi maior para frutos mantidos em PVC, e a atividade de fenilalanina amÃnia-liase apresentou-se maior nos frutos embalados em PET para todos os perÃodos de armazenamento