Integração sócio urbana na Patagônia Argentina: produção material e experiências

Starting in 1970, the city of Puerto Madryn –located in the Argentinian Patagonia- has experienced a major surge of urban and demographic growth. This expansion has been accompanied by certain urban development practices which have resulted in severe inequalities in the access to land and housing. In turn, this had the effect of worsening both social territorial and social urban segregation. The Nueva Chubut neighborhood is a product of the above developments. This article analyzes the socio urban integration of this low income quarter. Due account is given to the material production and the experiences of its inhabitants. Based on stories about practices and meanings associated with place, an attempt is made to understand how the integration of social groups to the neighborhood is achieved. Two major categories are employed in this exploration: the material scaffolding supporting this integration, and the feelings of belonging associated to the social bonds that link the local community to the rest of the city. The research uses a qualitative exploratory design, based on bibliographical research, the investigation of legal norms and in-depth interviews with residents and neighborhood leaders. Results reveal that a full and effective integration of the quarter is far from accomplished. The inhabitants themselves, their struggles and practices in everyday life, are the main driving force of this incorporation. These practices pave the way for the recognition of previously neglected citizen rights, such as the right to a decent habitat. Desde 1970 la ciudad de Puerto Madryn, en la Patagonia argentina, ha experimentado un notorio crecimiento demográfico y urbano, caracterizado por ciertas prácticas de producción de la ciudad que fomentan condiciones desiguales de acceso al suelo y la vivienda, y promueven la segregación socioterritorial y sociourbana. El Barrio Nueva Chubut es producto de estos procesos. En este artículo, se analiza la integración sociourbana de este barrio popular, considerando la producción material y las experiencias de sus habitantes. A partir de relatos de prácticas y sentidos territoriales, se busca comprender cómo es vivida y experimentada la integración sociourbana del sector desde dos categorías principales: el andamiaje material de esa integración y el sentido de pertenencia y los lazos sociales que unen a la comunidad con la ciudad. Se plantea un diseño exploratorio con enfoque metodológico cualitativo que se asienta en la revisión de bibliografía, normativas y la concreción y análisis de entrevistas en profundidad a pobladores y referentes barriales. La integración plena y efectiva del barrio lejos está de efectivizarse. Sus propios habitantes constituyen los principales artífices de la misma con sus luchas y prácticas desde su espacio cotidiano; dichas prácticas permiten el reconocimiento de derechos ciudadanos que no están garantizados, como el derecho a un hábitat digno.Desde 1970, a cidade de Puerto Madryn, na Patagônia Argentina, experimentou um notório crescimento demográfico e urbano, caracterizado por certas práticas produtivas na cidade que promovem condições desiguais de acesso à terra e à moradia, e promoveram a segregação sócio territorial e sócio urbana. O bairro Nueva Chubut é o produto desses processos. Neste artigo, analisa-se a integração sócio urbana desse bairro popular, considerando a produção material e as vivências de seus moradores. A partir de relatos de práticas e significados territoriais, se busca compreender como é vivida e vivenciada a integração sócio urbana do setor a partir de duas categorias principais: a estrutura material dessa integração e o sentimento de pertencimento e os laços sociais que unem a comunidade com a cidade. Propõe-se um desenho exploratório com abordagem metodológica qualitativa que se baseia na revisão bibliográfica, normativa e na concretização e análise de entrevistas em profundidade com residentes e referentes do bairro. Conclui-se que a integração plena e efetiva do bairro está longe de ser efetiva. Seus habitantes constituem os seus principais arquitetos com suas lutas e práticas de seu espaço cotidiano. Essas práticas permitem o reconhecimento de direitos dos cidadãos que não são garantidos, como o direito a um habitat digno