Periodontite apical persistente: etiologia, diagnóstico e tratamento

Even with all the advances in Endodontics over time, it remains a challenging task to establish the etiology and diagnosis of the changes that involve the pulp and peri-apex. Through a literature review, the present study aims to study the etiology, diagnosis, and some treatment options for persistent apical periodontitis (PAP). Even when cleaning and filling the channels correctly, it is possible that periapical periodontitis persists in the form of an asymptomatic radiolucency, giving rise to PAP. This can present several etiologic factors, being the main factor associated with the persistence of microorganisms in the root canal system (RCS). However, although some causes are well known to the endodontist, the development of PAP seems to be somewhat unpredictable in endodontic practice. Therefore, it is extremely important for dentists to know how to diagnose and know the existing techniques for the treatment of this pathology. And for that, the endodontist must always be up-to-date on the options of imaging tests available, knowing how to indicate and interpret them very well, since in some cases of PAP a cone beam computed tomography is indispensable. It is well documented that the persistence of microorganisms in the RCS has been shown to be the main cause for the failure of endodontic treatment and the appearance of PAP. For this reason, the chemical and mechanical disinfection of the RCS must always be performed very well, as well as the filling of the channels, since another weight factor that can be attributed to the appearance of PAP is the presence of irritating agents in the periapex, such as extrusion of filling materials and accumulation of cholesterol crystals. For the treatment of PAP, the options currently available are: endodontic retreatment and / or periapical surgery with the attribution of other methods such as photodynamic therapy, laser and pulp revascularization.Mesmo com todos os avanços da Endodontia ao longo do tempo, continua sendo uma tarefa desafiadora estabelecer a etiologia e diagnóstico das alterações que envolvem a polpa e periápice. Por meio de uma revisão de literatura, o presente trabalho objetiva estudar a etiologia, o diagnóstico, e algumas opções de tratamento da periodontite apical persistente (PAP). Mesmo quando se realiza uma limpeza e preenchimento corretos dos canais, é possível que a periodontite periapical persista na forma de uma radiolucência assintomática, dando origem à PAP. Esta pode apresentar vários fatores etiológicos, sendo a causa associada a persistência de micro-organismos no sistema de canais radiculares (SCR) o principal fator. No entanto, apesar de algumas causas serem bem conhecidas pelo endodontista, o desenvolvimento da PAP parece ser algo imprevisível na prática endodôntica. Portanto, é de extrema importância para o cirurgião-dentista saber diagnosticar e conhecer as técnicas existentes para o tratamento dessa patologia. E para isso, o endodontista precisa estar sempre atualizado das opções de exames de imagem disponíveis, sabendo indica-las e interpreta-las muito bem, uma vez que em alguns casos de PAP se faz indispensável uma tomografia computadorizada de feixe cônico. Está bem documentado que a persistência de micro-organismos no SCR tem se mostrado a principal causa para o fracasso do tratamento endodôntico e surgimento da PAP. Por isso, a desinfecção química e mecânica do SCR devem ser sempre muito bem executadas, bem como a obturação dos canais, uma vez que outro fator de peso que pode ser atribuído para o surgimento da PAP é a presença de agentes irritantes no periápice, como extrusão de materiais obturadores e acúmulo de cristais de colesterol. Para o tratamento das PAPs, as opções disponíveis atualmente são: retratamento endodôntico e/ou a cirurgia periapical com atribuição de outros métodos como terapia fotodinâmica, laser e revascularização pulpar