Este artigo se volta à tessitura de uma dupla relação produzida entre os tratados médicos e as narrativas ficcionais setecentistas, sobretudo as que eram consideradas “licenciosas”. Com isto, almeja-se mostrar, por meio da análise de um excerto da Nouvelle Justine (1799), como Sade dramatiza em sua obra os discursos que lhe eram (quase) contemporâneos, tornando-os equívocos.This article focuses on the double relationship between medical treatises and fictional narratives, especially those that were considered “licentious.” With this, it is sought to show, through the analysis of an excerpt from La Nouvelle Justine (1799), how Sade dramatizes in his work the discourses that were (almost) contemporaneous, making them equivocal