INCLUSÃO DIGITAL NA EDUCAÇÃO: RANÇOS E AVANÇOS

Do real ao virtual, uma nova era revoluciona o mundo, tecnologias foram evoluíndo – do ábaco à calculadora, ao computador, à Internet, - facilitando e dando velocidade aos processos comunicacionais, gerenciais e outros necessário à organização de uma sociedade. A evolução eletrônica é tamanha que se fala no oitavo continente do planeta, o continente digital, em que estão quebradas as colunas vertebrais da distância, das fronteiras e do tempo. Segundo Castells (1999), nas novas bases de organização social em rede cria-se uma sociedade informacional, em que informação e conhecimento são cruciais para o desenvolvimento. Reconhecendo esse cenário, o estado do Ceará, localizado no Brasil, busca implementar políticas de inclusão digital que permitam as organizações públicas um melhor gerenciamento de seus processos, cujo objetivo principal é imprimir nestes a face da qualidade e agilidade. No entanto, ao pensar em Tecnologia da Informação e Comunicação - TIC nesse setor, imagina-se o movimento realizado do analógico para o digital que é vivenciado por quem alimenta e utiliza tal tecnologia. Fala-se aqui do servidor público, aquele cuja faixa etária vem do analógico. Exige-se desse personagem uma agilidade para a qual ele não foi preparado. Na educação esse cenário ganha ainda outras variáveis, como a constante exposição do servidor público – nesse caso, o professor – frente a seus alunos – todos nascidos e batizados na era digital. Como dar suporte a esse movimento transacional? Como o Estado pode contribuir na formação tecnologica de seus professores? Nesse perspectiva o artigo pretende fazer uma análise da formação do porfessor realizada quando da implementação das diversas políticas de inclusão digital direcionadas à educação pública cearense, cuja rede contempla 793 escolas estaduais, 404.240 alunos e aproximadamente 25.000 professores, realizando um registro de seus ranços e avanços