A partir de um olhar e de uma escuta direcionadas à cidade, objetivou-se a experiência do corpo no espaço urbano por meio do caminhar como ação poética capaz de suscitar um corpo-crítico que percebesse na paisagem e na arquitetura dos mobiliários urbanos instalados os ideais de cerceamento que fomentam os desequilíbrios sociais e a segregação urbana. A metodologia utilizada inspirou-se na flanerie na cidade, com um mapeamento do uso de espaços públicos, seguido de levantamento das arquiteturas dos mobiliários urbanos, para que as mesmas fossem Re-projetadas, além da coleta feita da paisagem sonora do lugar. Buscou-se assim revelar as segregações, brechas e vazios produzidos por uma anti-arquitetura que cauteriza a experiência sensorial de i...