Adubação potássica para o milho cultivado sob palhada de Capim Marandu

No Brasil, muitos trabalhos referentes à adubação potássica para a cultura do milho apontam para a ausência de resposta a este nutriente mesmo que a maioria dessas pesquisas seja desenvolvida em solos com teores de K de médio a alto; outro aspecto que deve ser levado em consideração é a presença de plantas de cobertura no sistema que podem influenciar a resposta a este nutriente. Objetivou-se avaliar o efeito de doses de K2O associadas à cobertura vegetal do solo com capim Marandu sobre a produtividade do milho e o teor de K no solo. O experimento consistiu de 8 tratamentos estabelecidos em delineamento de blocos casualisados com parcelas subdivididas. Cada dose de K2O (0, 75, 150, 225 kg ha-1) correspondeu a uma parcela sendo as subparcelas formadas pela presença ou ausência de Brachiaria brizantha cv. Marandu. Em solo com baixo teor de K, o milho responde à adubação potássica, independente da presença de palha de capim Marandu. A adubação potássica aplicada em superfície com ou sem palhada, eleva os teores de K do solo mesmo em camadas mais profundas; como planta de cobertura, o capim Marandu aumenta a eficiência da adubação potássica com consequente aumento de produtividade da cultura do milho