POTENCIAL DE REUSO NA AGRICULTURA DA ÁGUA RESIDUÁRIA DA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO LIMOEIRO

<div>O crescimento das cidades, paralelo ao aumento populacional, requer uma maior</div><div>demanda de água para as atividades humanas, cujo uso traz como conseqüência a geração de</div><div>esgotos sanitários, que muitas vezes são lançados nos corpos d’água sem nenhum tratamento,</div><div>ou com tratamento parcial, podendo resultar em inúmeros impactos para o meio ambiente. A</div><div>utilização de águas residuárias tratadas na agricultura fornece, ao solo e aos vegetais, água,</div><div>nutrientes e matéria orgânica, que conservam o solo e agem como fertilizantes orgânicos,</div><div>além de contribuir para preservação dos recursos hídricos. Assim, o objetivo deste trabalho foi</div><div>avaliar, com base na legislação vigente, as características físico-químicas e microbiológicas</div><div>do esgoto sanitário efluente da Estação de Tratamento de Esgoto Limoeiro (ETEL) (Bacia do</div><div>Subaé), Feira de Santana - BA, em relação ao seu uso potencial na agricultura. Para o</div><div>diagnóstico da qualidade do esgoto tratado da ETEL, foram realizadas análises físicoquímicas</div><div>e microbiológicas das amostras coletadas de quatro pontos distintos: Esgoto</div><div>Afluente (esgoto bruto), saída do DAFA, saída da Lagoa Aerada e Esgoto Efluente (com e</div><div>sem filtração) da Lagoa Maturação, seguindo os critérios descritos no Standard Methods for</div><div>the Examination of Water and Wastewater 2Cfh Edition (APHA/AWWA/WEF, 1998). Diante</div><div>dos resultados obtidos, pode-se concluir que o efluente final da ETEL pode ser utilizado na</div><div>irrigação, segundo recomendações de Ayers e Westcot (1994), da ENVIRONMENTAL</div><div>PROTECTION AGENCY - EPA (2004), da Resolução CONAMA n° 357/2005 (BRASIL,</div><div>2005b), do U.S. Salinity Laboratory Staff (BERNARDO; SOARES; MANTOVANI, 2006),</div><div>da World Health Organization - WHO (2006), do Israel Ministery of the Environment - News</div><div>(2010) e da CETESB (NIETO, 2011) com ajustes na remoção do nitrogênio amoniacal e para</div><div>irrigação de culturas adaptadas à salinidade alta.</div><div><br />