Revisa parte da literatura da antropologia médica contemporânea, guiando-se pela orientação/implicação política na escolha de seus objetos de estudo, na análise e na construção de soluções para os problemas investigados. A partir de narrativas de antropólogos, evidenciam-se as bases históricas e sociopolíticas que caracterizaram o campo em seus países de origem ou de migração. No panorama traçado das três principais vertentes contemporâneas – as antropologias médica crítica, do sofrimento e do biopoder –, são caracterizadas escolhas teóricas e temáticas para atender à demanda de “politização” do debate antropológico na saúde, defendendo-se uma antropologia médica “implicada”