Biotécnicas da reprodução e o impacto na produção de caprinos e ovinos.

O crescimento expressivo da Caprino-Ovinocultura Nacional está transformando o cenário de nossos sistemas produtivos e tem requerido novos conhecimentos técnicos e . gerenciais, nas quais as instituições públicas e privadas vêm desempenhando um papel de fundamental importância. Avanços tecnológicos para os seus diversos segmentos repercutem no aumento da produção animal, sendo que as biotecnologias reprodutivas e o melhoramento genético têm atuação direta na obtenção de maior número de animais de alta qualidade. As biotécnicas da reprodução são fundamentais no incremento da rentabilidade do agronegócio de pequenos ruminantes, sendo que a inseminação artificial e a transferência de embriões são tecnologias que conferem a maximização do potencial reprodutivo de reprodutores e matrizes de alto valor zootécnico. Ressalta-se, ainda, a grande contribuição da criopreservação de germoplasma facilitando o intercâmbio Nacional e Internacional de material genético, além da preservação de raças nativas. Porém o uso de tecnologias reprodutivas deve ser bem avaliado quanto ao seu custo benefício, dentro de cada tipo de exploração, condições de estrutura e organização da propriedade e estar atentos ao estado sanitário e nutricional do rebanho, que são condições imprescindíveis para a implantação dessas biotecnologias. Há grandes perspectivas de novas tecnologias reprodutivas no cenário mundial como a clonagem, a sexagem de sêmen e embrião, criopreservação de ovócitos e o uso de animais transgênicos, dentre outras, sendo que as unidades de referência técnicas federais e estaduais, que atuam na pesquisa desempenham papel primordial neste avanço científico. Salienta-se que as legislações visando o controle de enfermidades, nem sempre acompanham os avanços científicos e biotecnológicos, de forma que, o impacto econômico resultante da entrada de novas enfermidades, pode ser catastrófico para o País, alertando-se para a necessidade de adoção de medidas de controle e a maior atuação das barreiras sanitárias