Reindustrialização ou extractivismo? Acumulação na Argentina depois de 2001

Não há dúvida de que as economias latino-americanas a partir de suas crises particulares na década de 90 até agora, têm crescido muito além de uma desaceleração quando a crise global em 2008. O cenário de crescimento econômico sustentado e a "onda rosa" de governos "progressistas" presentam problemas de análise diferentes. Neste trabalho, uma breve revisão será feita com as interpretações mais comuns de exercício e as transformações da economia na Argentina. Em primeiro lugar, analisamos o discurso do governo que argumenta que o fim das políticas do Consenso de Washington, no início do século, levaram a outro "modelo de desenvolvimento", que é identificado sob o rótulo de "neodevelopmentalista" ou às vezes "acumulação produtiva com integração social", destacando a "re-industrialização" como uma prioridade para novas políticas governamentais. Depois, analisamos aqueles que salientam os limites desta reindustrialização, falando de "industrialização não integrada" e também apresentaremos a tese da "extractivismo". O artigo finaliza com uma critica das trés posições