Frozen elephant trunk technique : review & single-center study short- and midterm results

Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2015Background: The surgical treatment of diffuse pathologies of the thoracic aorta remains a challenging issue in aortic surgery. Recently, a hybrid repair combining antegrade stenting vascular treatment with conventional arch replacement surgery, the so-called ‘frozen elephant trunk’ (FET) technique, has been used as a one or two-stage procedure. In this study, with a short series, we report the early experience of our center (Santa Maria Hospital - Cardiothoracic Surgery Department – Lisbon), including the short- and midterm results after hybrid treatment with the FET technique, using the E-vita open plus prosthesis (JOTEC®). Methods: From January 2012 to March 2015, 7 patients (male: 57,3% mean age: 53 ± 14,9 years) were operated on for complex pathologies of the thoracic aorta using the FET technique. The indications for surgery included four (57,1%) with chronic degenerative aneurysm, one patient (14,3%) with type A chronic dissection, one (14,3%) patient with Type B dissection and one (14,3%) case of acute type A. Two patients (28,6%) had undergone previous aortic or cardiac surgery and three patients (42,9%) underwent Bentall concomitant procedure. Results: Overall, no (0%) in-hospital or 30-day mortality was observed. SCI (paraplegia/paraparesis) occurred in only one patient (14,3%) and PND (stroke or coma) in none (0%). There were one case (14,3%) of bleeding with re-sternotomy, one case (14,3%) of respiratory failure and one case (14,3%) of renal failure. For the surviving patients, 1- and 2-year freedom from all-cause mortality was 100%. Three TEVAR were performed (42,9%) as a second stage aortic extension with 100% technical success rate. The ICU stay and the Hospital stay were 5 ± 3,6 and 8 ± 1,3 days respectively. Conclusions: In our experience, FET surgery allowed treatment of complex patients with extensive thoracic aortic diseases with satisfactory short- and mid-term results in line with case series reported in the literature. The FET procedure can be performed with a relatively low mortality and morbidity, but is associated with an increased incidence of ischaemic SCI. Larger and longer-term studies are required to show the survival benefits of the FET technique in our center. New strategies for SCI reduction should also be researched.Introdução: O tratamento cirúrgico para as patologias da aorta torácica continua a ser um desafio. Recentemente, uma técnica híbrida, combinando um stent endovascular anterógrado e a cirurgia convencional de substituição do arco aórtico, chamada ‘frozen elephant trunk’ (FET) tem sido usada em diferentes centros mundiais. Neste estudo, relatamos a experiência precoce do nosso centro (Hospital de Santa Maria - Serviço de Cirurgia Cardiotorácica - Lisboa), incluindo os resultados de curto e médio prazo após o tratamento com a técnica FET, usando a prótese E-vita open plus (JOTEC®). Métodos: De Janeiro de 2012 a Março de 2015, sete pacientes (masculino: 57,3%, média de idade: 53 ± 14,9 anos) foram operados utilizando a técnica FET. As indicações para cirurgia incluíram quatro (57,1%) aneurismas degenerativos da aorta, um (14,3%) caso com dissecção crônica do tipo A, um (14,3%) com dissecção do tipo B e um (14, 3%) caso de disseção aórtica aguda do tipo A. Dois casos (28,6%) tinham sido submetidos a cirurgia aórtica ou cardíaca prévia e três (42,9%) foram submetidos a procedimento de Bentall concomitante. Resultados: No geral, não foi registada mortalidade intra-hospitalar (0%) ou a 30 dias (0%). Lesão isquémica medular (LIM - paraplegia/paraparésia) ocorreu em apenas um caso (14,3%) e AVC ou coma não foram observados (0%). Houve um caso (14,3%) de hemorragia com re-esternotomia, um caso (14,3%) de insuficiência respiratória e um caso (14,3%) de insuficiência renal. A sobrevida a 1 e 2 anos foi de 100%. Três TEVAR foram realizados (42,9%) para extensão secundária da aorta com 100% de sucesso técnico. A permanência na UCI e hospitalar foram 5 ± 3,6 e 8 ± 1,3 dias, respetivamente. Conclusões: Na nossa série a técnica FET permitiu o tratamento de doentes com doenças complexas da aorta torácica com resultados satisfatórios a curto e médio prazo em linha com os casos relatados na literatura internacional. O procedimento FET pode ser realizado com taxas de mortalidade e morbilidade relativamente baixas, mas está associada a um aumento da incidência de LIM. Estudos maiores e de longo prazo, no nosso centro, são necessários para mostrar os benefícios na sobrevida da técnica FET. Novas estratégias para a redução da LIM também devem ser encontradas