Cost-benefit analysis of road concessions in Colombia

Since the beginning of the 1990s, Colombia’s government has developed its national road network through concession models with private partners. The first three generations of concessions comprised a total of 22 projects to be executed along the country. They faced several problems, being the constant and costly renegotiations the evident cause of breaches to the contracts. This study aims to find out the impact to the country of the second and third generations of road concessions through a cost-benefit analysis (CBA). For this purpose, a benefit-cost ratio (BCR) was computed, considering scenarios with and without the additions to the contracts. It was found out that only 5 out of 11 projects analyzed had positive BCRs without renegotiations. After those were included, all projects became economically unviable under the conditions considered, stressing the impact of additions in the total costs of the projects. Unless environmental benefits and positive externalities not considered in the study accounted for values that balanced the total costs, most projects were not viable under a CBA and renegotiations worsened their position. Overall, renegotiations also need to be understood outside an economic analysis, as they were often used a tool to comply with the requirements of projects that were adjudged to private parties without assuring proper guarantees from their side.Desde o início dos anos 90, o governo da Colômbia tem vindo a desenvolver a rede rodoviária nacional através de modelos de concessão com parceiros privados. As três primeiras gerações de concessões incluíram um total de 22 projetos, a serem executados por todo o país. Durante a tentativa de concretização destes projetos o governo enfrentou vários obstáculos, nomeadamente as constantes renegociações, com custos bastantes elevados e que, muitas vezes levavam à quebra de contractos. Este estudo tem como objectivo analisar, através de uma análise custo-benefício (ACB), o impacto que a segunda e terceira gerações de concessões rodoviárias tiveram sobre o país. Para isso, um rácio benefício-custo (RBC) foi realizado, tendo em conta cenários com e sem custos de renegociação. Os resultados indicaram que apenas 5 dos 11 projetos analisados tiveram RBCs positivos, não incluindo renegociações. Depois de as últimas serem incluídas, todos os projetos se revelaram economicamente inviáveis, tendo em conta as condições consideradas, demonstrando o impacto que esta adição tem sobre o custo total dos projetos. A não ser que, tanto benefícios ambientais como externalidades positivas, que não foram incluídos neste estudo, tenham impacto nos custos totais, a maior parte dos projetos revelou-se inviável, de acordo com ACB e, as renegociações pioraram a sua posição. As referidas renegociações também têm de ser compreendidas de uma forma não económica, pois foram muitas vezes utilizadas como uma ferramenta para levar à aceitação de requisitos dos projetos, que tinham sido adjudicados a entidades privadas sem que estas assegurassem as devidas garantias