Comunicação Enfermeiro-Família-Doente Crítico

Introdução: A comunicação é a base do relacionamento entre seres humanos, exigindo dos enfermeiros uma boa formação nesta área. Nas situações de emergência, a comunicação fica afetada por conta da própria situação, influenciando o doente/família/enfermeiro. O doente em estado crítico constitui uma situação particular, na qual a comunicação e interação com o meio se encontram comprometidos, seja por dificuldade ou incapacidade na expressão oral, incapacidade de exprimir as necessidades de forma verbal ou não verbal, seja por necessidade de ventilação mecânica ou estados de coma. A forma como a comunicação decorre entre profissionais de saúde e estes doentes/família constitui um bom indicador da qualidade dos cuidados prestados e é, cada vez mais, uma componente a valorizar na prática clínica e de enfermagem. Objetivos: 1) Realçar a importância da Comunicação entre Enfermeiro/Família e Doente Crítico; 2) Aprofundar conhecimentos analisando publicações científicas acerca da comunicação entre equipa de enfermagem, família e doente crítico. Método: Revisão da literatura baseada em diversos estudos com evidência científica. Utilizadas as base de dados EBSCO e PubMed. Foram selecionados 5 artigos com datas compreendidas entre 2002 e 2011. Conclusão: Nas situações de emergência, a comunicação fica extremamente afetada por conta da própria condição preocupante para os três lados envolvidos: o profissional de saúde que “corre contra o tempo”, o doente que se encontra em situação critica, e a família que enfrenta o medo das consequências. A comunicação na enfermagem deveria atingir um sentido mais amplo, que é o de um relacionamento terapêutico, entendido como um processo interativo, envolvendo afinidade, compreensão e aceitação entre o enfermeiro, o paciente e a família