O papel das estratégias desenvolvidas e dos instrumentos criados como agentes do processo de reabilitação do património urbano edificado

Mestrado em Gestão e Avaliação ImobiliáriaA reabilitação e a regeneração urbana são duas faces indivisíveis do processo de revitalização do tecido urbano e de atração do investimento privado. A reabilitação urbana é pouco eficaz sem regeneração urbana. Desenvolverem-se estratégias de reabilitação do edificado sem se pensar no utilizador final, tentar reabilitar determinadas zonas estratégicas não acrescentará grandes benefícios, nem trará grandes resultados, se não abarcar a regeneração urbana. Assim, apesar do trabalho ser sobre reabilitação tornar-se-á, percetível ao longo do documento que a regeneração está sempre presente de forma (in)direta, pois trata-se de um conceito mais abrangente e, através do qual se podem obter benefícios da reabilitação e não ao contrário. É preciso reabilitar, mas não basta reabilitar o edificado, é preciso saber adequar a reabilitação e, se necessário for, transformar o propósito para o qual esse edificado havia sido inicialmente gizado. Assim, a reabilitação só faz sentido caso esteja interligada a um contexto de regeneração urbana e vice-versa. O documento estrutura-se através da análise dos resultados obtidos por via dos inquéritos e entrevistas aos principais atores e intervenientes do setor. Os resultados das entrevistas vêm confirmar os estudos elaborados por parte da CPCI, CIP, AECOPS, WORX, ECORYS UK limited e, a CML, os quais indicam um conjunto de factos e de medidas, que devem ser adotadas, para que a RU possa acontecer. Em síntese, pode-se concluir que as estratégias e os instrumentos de reabilitação urbana por parte dos órgãos de poder central e local têm de se adequar às necessidades dos investidores e utilizadores.The rehabilitation and urban regeneration are two sides of the indivisible process of revitalizing the urban tissue and attract private investment. Urban regeneration is ineffective without urban regeneration. Develop strategies to rehabilitation of the building without thinking of the end user, try to rehabilitate certain strategic areas not add great benefits, nor will yield great results, if not embrace urban regeneration. Thus, despite the work to be about rehabilitation will become, perceptive along the document that regeneration is always present in shape (in) direct, as it is a broader concept, and through which one can obtain benefits rehabilitation and not otherwise. It is necessary to rehabilitate, but not enough to rehabilitate the buildings, you need to know to tailor rehabilitation and, if necessary, change the purpose for which it was originally built. Thus, rehabilitation only makes sense if it is connected to a context of urban regeneration and vice versa. The document is structured through the analysis of the results obtained by means of questionnaires and interviews with key players and stakeholders in the sector. The interview results have confirmed the studies prepared by the CPCI, CIP, AECOPS, WORX, ECORYS UK Limited and the CML, which indicate a set of facts and measures that should be adopted so that the urban rehabilitation can happen. In summary, we can conclude that the strategies and tools of urban regeneration by the agencies of central and local must suit the needs of investors and users