Quando a pretendida unidade cultural dos Estados se converte ante os nossos olhos numa quimera, alcançável apenas nas mentes dos fascistas e seus epígonos, e o mundo desenvolvido se converte num mosaico de etnias e de culturas, torna-se necessário reflectir, ainda que sumariamente, sobre o facto inquestionável da diversidade cultural. Porque num mundo em que a confusão é a norma, apesar dos muitos e variados meios de comunicação, torna-se imperioso reflectir serenamente sobre factos tão fundamentais como o etnocentrismo e a identidade dos grupos humanos, a segregação generalizada e a necessidade de relativizar as respostas culturais, pelo menos como via de conhecimento, para poder abordar o facto permanente da emigração, sempre colorida de ...