Enfrentamentos e dispersões: agência, força e ação política no Terecô de Codó (MA)

Based on the fieldwork we conducted in the city of Codó (MA), in the company of terecozeiros and entities, we intend to extend the idea of confrontation to everyday practices from the cosmology of Terecô, a religion of african matrix. Reports of resistance such as a swinging dance, a laugh, a candle, and a spell are gestures and practices that are part of a know-how that goes beyond situations of attack or persecution of the religious. They indicate, rather, possible movements, particular forms of agency and assembly. By reclaiming accounts, listenings, experiences, and memories that we heard with the terecozeiros, we intend to explore their own modes of agency that complexify the relationships between the political and the religious, the public and the private, the human and the non-human.  Basándonos en el trabajo de campo que realizamos en la ciudad de Codó, en compañía de terecozeiros y entidades, pretendemos extender la idea de confrontación a prácticas cotidianas desde la cosmología del Terecô, una religión de matriz africana. Relatos de resistência como un baile gingado, una risa, una vela y un hechizo son, gestualidades y prácticas que forman parte de un saber hacer que va más allá de situaciones de ataque o persecución de lo religioso. Más bien, indican movimientos posibles, formas particulares de agenciamiento y asamblea. Al recuperar registros, escuchas, experiencias y memorias que escuchamos junto a los terecozeiros, pretendemos explorar sus propios modos de agencia que complejizan las relaciones entre lo político y lo religioso, lo público y lo privado, lo humano y lo no humano.A partir do trabalho de campo que realizamos na cidade de Codó (MA), na companhia de terecozeiros e entidades, pretendemos estender a ideia de enfrentamento às práticas cotidianas a partir da cosmologia do Terecô, religião de matriz africana. Relatos de resistência como uma dança gingada, uma gargalhada, uma vela e um feitiço são, gestualidades e práticas que fazem parte de um saber-fazer que vai para além de situações de ataque ou perseguições aos religiosos. Elas indicam, antes, movimentos possíveis, formas particulares de agência e reunião. Ao recuperar registros, escutas, vivências e memórias que escutamos junto aos terecozeiros, pretendemos explorar modos próprios de agência que complexificam as relações entre o político e o religioso, o público e o privado, o humano e o não humano