DE AEROPORTOS, AVIÕES E NUVENS: LEITURA PÚBLICA EM BIBLIOTECAS PLURIFUNCIONAIS DE PORTUGAL E DO BRASIL

The work presents the results of a study based on a bibliographic revision concerning the potential of public reading mediated by libraries in the critical and creative reading formation of users in order to contribute to the formation of cultural identity and the exercise of citizenship. Libraries meet specific socio-cultural development objectives in the territories where they are located, meaning they can and should dialogue with the contextual needs for transformation of the respective realities, often marked by deprivation of access to knowledge, which results in illiteracy and low levels of education. Access to information provides the opportunity to build knowledge, produce science, technology and innovation through the power of public Reading, promoted mainly through the democratization of access to books. Historians such as Alberto Manguel (1997), Frédéric Bardier (2018), Cristian Brayner (2018) and Irene Valejo (2022) encourage us to look at the millennial history of resistance of libraries in order to engage in the struggle for the maintenance of these cultural spaces for public reading, as well as the redefinition of their use through plurifunctionality.O trabalho apresenta os resultados de um estudo pautado em revisão bibliográfica sobre as potencialidades da leitura pública mediada por bibliotecas na formação leitora crítica e criativa de usuárias(os) a fim de contribuir para a formação da identidade cultural e o exercício da cidadania. As bibliotecas atendem a objetivos específicos de desenvolvimento sociocultural dos territórios onde estão instaladas, pelo que podem e devem dialogar com as necessidades contextuais de transformação de suas respectivas realidades, muitas vezes marcadas por privação do acesso ao saber que resulta em analfabetismo e baixo nível de escolaridade. O acesso à informação oportuniza construir conhecimento, produzir ciência, tecnologia e inovação pelo poder da leitura pública, promovida principalmente por meio da democratização do acesso aos livros. Historiadoras(es) como Alberto Manguel (1997), Frédéric Bardier (2018), Cristian Brayner (2018) e Irene Valejo (2022) nos incitam a olhar para a história milenar de resistência das bibliotecas a fim de nos engajarmos na luta pela manutenção destes espaços culturais de leitura pública, bem como na ressignificação do seu uso mediante a plurifuncionalidade