A depender de sua tessitura interna, museus podem lograr atrair, interrogar e estimular aqueles que os visitam, contribuindo para dinamizar sua imaginação, seu pensamento e sua atuação como indivíduos e como cidadãos. O mapeamento e a decifração do fazer museográfico revelam o processo não visível de concepção e de realização presentes na criação e implantação de um museu. Nesse fazer, trata-se de traduzir e recriar ideias e conceitos abstratos e muitas vezes de grande complexidade em espaços, narrativas, objetos e instalações, com o objetivo de favorecer a vivência de experiências intelectuais e afetivas em indivíduos singulares e muito diversos entre si. Desenvolver o projeto de um museu é transitar entre diferentes línguas, linguagens,...