O artigo relê textos literários produzidos por escritores angolanos para discutir estratégias em que aironia e a paródia aparecem em arranjos novos e interessantes, produzindo sentidos inusitados edeslocamentos de visões e concepções mais antigas sobre esses recursos de produção textual. Vestidascom inusitadas roupagens, a ironia e a paródia, em vários arranjos literários, ganham novaspossibilidades de acentuar as transgressões e de organizar insólitas construções, reveladoras deprocedimentos híbridos e recicladores, muitos deles estudados por téoricos como Kobena Mercer,Stwart Hall, Jean Klucinskas e Walter Moser.PALAVRAS-CHAVE:Literatura angolana, ironia, paródia, estética da transgressão e da reciclage