Narrativas coletivas. Uma proposta para repensar a formação na escola de psicología

This study intends to present a teaching experience in the School of Psychology, Universidad de la República. We took two courses of the Curriculum as a field of work: a compulsory one called Construction of Itineraries (CI) located in the fifth and sixth semesters of training and a project entitled “Collective Narratives. Listening and composition”, which was proposed for eighth semester students. We set up one course after another to rehearse the realization of collective narratives as a way of approaching and thinking about the folds between personal, institutional, historical and social aspects, questioning pre-established discourses and seeking to stimulate collective processes that enable new ways of inhabiting the narratives that are produced about our institution, psychological practice and being students of Psychology. We inscribe our teaching practice in the Foucauldian sense of the epimeleia heautón, in the tensions between the linguistic turn and the affective turn, in a narrative and cartographic perspective, and from a sensitive listening as a producer of meanings perspective. We also include notions that mainstream our way of working: subjectivity, desire, education, analysis of implication. Finally, we rely on the concept of autofiction as a possibility of producing variations on the obvious clichéd narratives about being a psychology student and thus producing new meanings that question the linearity of time, the me/not me separation, the idea of a "faithful" memory, the border between reality and fiction and regimes of truth.  We conclude that thinking about education in Psychology from the perspective of collective narratives is very powerful as a method, consistent with the goals of the proposed courses and an important tool for the analysis of implication, a fundamental exercise in the practice of Psychology.El presente trabajo se propone presentar una experiencia docente en la Facultad de Psicología. Tomamos como campo de trabajo dos cursos de la Malla Curricular: uno obligatorio llamado Construcción de Itinerarios (CI) ubicado en el quinto y en el sexto semestre de la formación y un proyecto titulado “Narrativas colectivas. Escucha y composición”, el cual fue propuesto para estudiantes del octavo semestre. Montamos un curso sobre otro para ensayar la realización de narrativas colectivas como modo de abordar y pensar los pliegues entre lo personal, lo institucional, lo histórico y lo social, cuestionando discursos preestablecidos y buscando estimular procesos colectivos que habiliten nuevos modos de habitar las narrativas que se producen sobre nuestra institución, la práctica psicológica y el ser estudiantes de Psicología.  Inscribimos nuestra práctica docente en el sentido foucaultiano de la epimeleia heautón, en las tensiones del giro lingüístico y del giro afectivo, en una perspectiva narrativa y cartográfica, y desde una escucha sensible como productora de sentidos. También incluimos nociones que transversalizan nuestro modo de trabajo: subjetividad, deseo, formación, análisis de la implicación. Finalmente, nos apoyamos en el concepto de autoficción como posibilidad de producir variaciones en las narrativas cliché, evidentes, sobre ser estudiante de psicología y así producir nuevos sentidos que cuestionen la linealidad del tiempo, la separación yo/no yo, la idea de una memoria “fiel”, la frontera entre la realidad y la ficción y los regímenes de verdad. Concluimos que pensar la formación en Psicología desde la perspectiva de las narrativas colectivas es muy potente como método, consecuente con los fines de los cursos propuestos y una herramienta importante para el análisis de la implicación, ejercicio fundamental en la práctica de la Psicología.O presente trabalho pretende apresentar uma experiência docente na Faculdade de Psicologia. Tomamos como campo de trabalho dois cursos da Malha Curricular: um obrigatório denominado Construção de Roteiros (CI) localizado no quinto e sexto semestres de formação e um projeto intitulado “Narrativas Coletivas. Escuta e composição”, que foi proposto para alunos do oitavo semestre. Montamos um curso atrás do outro para ensaiar a realização de narrativas coletivas como forma de abordar e pensar as dobras entre o pessoal, o institucional, o histórico e o social, questionando discursos pré-estabelecidos e buscando estimular processos coletivos que possibilitem novas formas de habitar as narrativas que são produzidas sobre nossa instituição, a prática psicológica e o ser estudante de Psicologia.  Inscrevemos nossa prática docente no sentido foucaultiano da epimeleia heautón, nas tensões do giro linguístico e do giro afetivo, numa perspectiva narrativa e cartográfica, e de uma escuta sensível como produtora de sentidos. Também incluímos noções que permeiam nosso modo de trabalhar: subjetividade, desejo, formação, análise de implicação. Por fim, nos apoiamos no conceito de autoficção como possibilidade de produzir variações sobre as narrativas óbvias e clichês sobre ser estudante de psicologia e, assim, produzir novos sentidos que questionam a linearidade do tempo, a separação eu/não eu, a ideia de um memória "fiel", a fronteira entre realidade e ficção e regimes de verdade.  Concluímos que pensar a formação em Psicologia na perspectiva das narrativas coletivas é um método muito poderoso, coerente com os propósitos dos cursos propostos e uma ferramenta importante para a análise de implicação, exercício fundamental na prática da Psicologia