Identidade hermenêutica e denotação-conotação nas práticas artísticas pós-modernas

The essay proposes a theoretical discussion, which starts from the problem of how to rethink aesthetic, hermeneutic and semiotic concepts such as the unity of the work of art, hermeneutic identity and denotation-connotation, from a perspective focused on the process of artistic reception; especially in the case of works that lack a stable structure well differentiated by precise limits. Consequently, the objective is to analyze the operability of these concepts from the perspective of reception, projecting them onto the semiotic specificity of postmodern artistic practices. To this end, in the introduction this non-generic category is briefly defined, and its methodological relevance is argued as opposed to the vague narrowness that characterizes the notion of the use of “visual arts”. The theoretical exposition is divided into two sections. The first deals with the notions of hermeneutic identity and unity of the work of art, based on Gadamer's hermeneutics. In the second section, the problem of denotation and connotation in postmodern artistic practices is analyzed from a semiotic perspective. It is concluded that the hermeneutic identity of a work is produced by the understanding that the receivers make of it, which is much more evident in those artistic practices before which the receiver is forced to articulate, at a purely mental level, his own projection of denoted and connoted meanings, to understand the work.El ensayo propone una discusión teórica, que parte del problema de cómo repensar conceptos estéticos, hermenéuticos y semióticos como los de unidad de la obra de arte, identidad hermenéutica y denotación-connotación, desde una perspectiva focalizada en el proceso de recepción artística; sobre todo en el caso de obras que carecen de estructura estable y bien diferenciada por límites precisos. En consecuencia, el objetivo es analizar la operatividad de esos conceptos desde la perspectiva de la recepción, proyectándolos sobre la especificidad semiótica de las prácticas artísticas posmodernas. Para ello, en la introducción se define brevemente dicha categoría no genérica y se argumenta su pertinencia metodológica en contraposición a la vaga estrechez que caracteriza a la noción al uso de “artes visuales”. La exposición teórica se divide en dos apartados. En el primero se tratan las nociones de identidad hermenéutica y unidad de la obra de arte, con base en la hermenéutica de Gadamer. En el segundo apartado se analiza el problema de la denotación y la connotación en las prácticas artísticas posmodernas desde una perspectiva semiótica. Se concluye que la identidad hermenéutica de una obra es producida por la comprensión que de ella realizan los receptores; lo cual resulta mucho más evidente en aquellas prácticas artísticas ante las que el receptor se ve precisado a articular, a nivel puramente mental, su propia proyección de significados denotados y connotados, para así poder comprender la obra.O ensaio propõe uma discussão teórica, que parte do problema de como repensar conceitos estéticos, hermenêuticos e semióticos como unidade da obra de arte, identidade hermenêutica e denotação-conotação, a partir de uma perspectiva voltada para o processo de recepção artística; especialmente no caso de obras que carecem de uma estrutura estável bem diferenciada por limites precisos. Assim, o objetivo é analisar a operacionalidade desses conceitos na perspectiva da recepção, projetando-os na especificidade semiótica das práticas artísticas pós-modernas. Para tal, na introdução define-se brevemente esta categoria não genérica e discute-se a sua pertinência metodológica face à vaga estreiteza que caracteriza a noção de “artes visuais”. A exposição teórica está dividida em duas seções. A primeira trata das noções de identidade hermenêutica e unidade da obra de arte, com base na hermenêutica de Gadamer. Na segunda seção, o problema da denotação e conotação nas práticas artísticas pós-modernas é analisado a partir de uma perspectiva semiótica. Conclui-se que a identidade hermenêutica de uma obra é produzida pela compreensão que dela fazem os receptores; o que é muito mais evidente naquelas práticas artísticas diante das quais o receptor é forçado a articular, em um nível puramente mental, sua própria projeção de significados denotados e conotados, a fim de compreender a obra