ANÁLISE BOTÂNICA, FÍSICO-QUÍMICA E FITOQUÍMICA DA ESPÉCIE Borreria verticillata (L.) G.Mey.

O estudo buscou realizar uma análise fitoquímica dos metabólitos secundários da planta Borreria verticillata fazendo relação com a atividade farmacológica descrita na literatura. A metodologia aplicada foi baseada em pesquisas em diferentes plataformas digitais, abrangendo teses, dissertações, trabalhos de conclusão de curso, artigos publicados para um maior entendimento acerca da família e espécie da planta. As pesquisas foram realizadas no período de setembro de 2022. As ferramentas utilizadas para a pesquisa bibliográfica foram: Eletrônic Library Online (SCIELO), Google Acadêmico (Scholar Google), Science Research e Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD). Para os testes fitoquímicos foram utilizadas metodologias padrão de precipitação e coloração para cada classe de metabólito secundários. Os resultados demonstraram um grande uso popular da B. verticillata para o tratamento de enfermidades como dor de cabeça, disenteria e o tratamento para a diabetes. Assim, fazendo relação com a presença de alcaloides nessa planta e condizendo com seu uso anti-inflamatório, no sul da Índia, ela é utilizada para a redução do perfil lipídico e para o tratamento de obesidade, sendo considerado um estimulante também. Na Nigéria, ela é conhecida como “Abia-Ikana”, usada para o tratamento de micoses e eczemas. Na Paraíba, a espécie é utilizada oralmente ou em banhos para o tratamento de dermatoses, aliviando assim sintomas como coceira e lesões na pele. No norte do Brasil, no Pará a B. verticillata é usada para o tratamento de diarreias, hemorroidas, dor ao urinar e gripe, assim mostrando um vasto uso para as suas propriedades medicinais, pois, ainda no mesmo estado, comunidades como Itacoã faz a utilização dela para aliviar sintomas de dores de cabeça, as infecções pulmonares e reumatismo. Ainda mencionando as atividades, como, expectorante, antipirético e analgésico. Além do uso populacional e as atividades mencionadas para tratar algumas enfermidades, assim como, o alívio de sintomas, a espécie tem uma atividade antimicrobiana. Por meio de estudos farmacológicos, foi constatado sua atividade contra alguns de bactérias, como: Staphylococcus aureus, Escherichia coli e Monilia albicans. Seu óleo essencial se mostrou tóxico ao Schistosoma hematobium no estágio de ovo. A partir desse levantamento, notou-se um grande potencial de atividade farmacológica para essa espécie, contendo várias aplicações, desde a aliviar uma dor de cabeça até uma atividade antimicrobiana com seu óleo essencial. Observa-se que há uma necessidade de ênfase maior na pesquisa da espécie que é de um potencial rico