AVALIAÇÃO BOTÂNICA, FÍSICO-QUÍMICA E FITOQUMÍCA PARA DETERMINAÇÃO DOS METABOLISMOS SECUNDÁRIOS PRESENTES NA FOLHA DE CAJUEIRO, ESPÉCIE FLORESTAL Anacardium occidentale L.

O cajueiro, Anacardium occidentale L., pertencente à família Anacardiaceae, é uma das espécies que apresenta grande importância para uso medicinal. As plantas medicinais são utilizadas a muito tempo, sendo no passado, o meio terapêutico mais usado conhecido para o tratamen­to da humanidade. Atualmente, tem-se verificado um grande avanço científico envolvendo os estudos químicos e farmacológicos de plantas medicinais que visam obter novos compostos com propriedades terapêuticas. Todo vegetal usado por homem ou animal, que exerça qualquer ação terapêutica, independente da via é considerada planta medicinal. É denominada fitoterapia a utilização de plantas medicinais para algum fim terapêutico, por diferentes formas farmacêuticas, onde o princípio ativo não será utilizado isoladamente para isso, deve se ter certeza da segurança em relação a efeitos tóxicos e conhecimen­tos sobre possíveis efeitos secundários, interações, contraindicações, dentre outros e, também, a existência ou não de ensaios farmacológicos e experimentação clínica, que tenham eficácia para este tipo de medi­camento, com tudo, o número de estudos entorno da fitoterapia tem sido crescente, e hoje sabe-se da importância que ele tem.  Desta forma, objetivou-se determinar os metabolismos secundários presentes no extrato bruto da folha de Anacardium occidentale L. Os experimentos foram realizados no Laboratório de Farmacognosia e Fitoquímica da Universidade Federal do Amapá, Campus Macapá. As folhas foram coletadas no Conjunto Habitacional Cabralzinho em Macapá, Amapá, para obtenção dos extratos por meio de maceração. O extrato bruto foi utilizado para realizar a prospecção fitoquímica na identificação de seus constituintes (metabolismos secundários) os quais foram encontrados, os ácidos orgânicos, açúcares redutores, taninos catequicos e saponinas. As folhas também foram utilizadas para identificação botânica, para isso foi preparada a exsicata, a qual foi encaminhada para identificação no Instituto de Pesquisa Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá