Literatura femenina negra: la historia de resistencia antirracista de la autora – Conceição Evaristo

A literatura negra feminina é pouco utilizada no contexto escolar da educação básica. Entretanto, ela pode provocar reflexões acerca das desigualdades sociais e do papel da mulher negra na sociedade brasileira. Assim, este artigo objetiva refletir acerca da relevância da literatura de Conceição Evaristo no panorama social e acadêmico, pois seus contos abordam a representação do feminino a partir de mulheres negras e denunciam as hierarquias quanto aos papéis de gênero em uma sociedade marcada pelo patriarcalismo. Portanto, tomaremos como aportes teóricos a Lei 11.645/08 e as reflexões de estudiosos como: bell hooks (2017) com a educação transgressora; Kabengele Munanga (2008) com a problematização do racismo em sala de aula; Miriam Alves (2011) com o rompimento de estereótipos; Djamila Ribeiro (2021) com o lugar de fala para romper com o silenciamento, entre outros. A metodologia é um relato de experiência com roda de conversa sobre o conto “Isaltina Campo Belo”, de Conceição Evaristo (2016), inserido no livro Insubmissas lágrimas de mulheres, com a 1ª série do ensino médio em uma escola pública. Logo, a atividade de leitura com literatura negra feminina, no contexto educacional, pode levar o estudante à reflexão de inclusão ou exclusão no panorama literário afro-brasileiro e africano.Black female literature is little used in the school context of basic education. However, it can provoke reflections on social inequalities and the role of black women in Brazilian society. Thus, this article aims to reflect on the relevance of Conceição Evaristo's literature in the social and academic panorama, as her short stories address the representation of the feminine from black women and denounce hierarchies regarding gender roles in a society marked by patriarchy. Therefore, we will take as theoretical contributions Law 11,645/08 and the reflections of scholars such as: bell hooks (2017) with transgressive education; Kabengele Munanga (2008) with the problematization of racism in the classroom; Miriam Alves (2011) with breaking stereotypes; Djamila Ribeiro (2021) with the place of speech to break with silencing, among others. The methodology is an experience report with a conversation circle about the short story “Isaltina Campo Belo”, by Conceição Evaristo (2016), included in the book Insubmissas Tears of Women, with the 1st grade of high school in a public school. Therefore, the activity of reading black female literature, in the educational context, can lead the student to reflect on inclusion or exclusion in the Afro-Brazilian and African literary panorama.La literatura femenina negra es poco utilizada en el contexto escolar de la educación básica. Sin embargo, puede provocar reflexiones sobre las desigualdades sociales y el papel de las mujeres negras en la sociedad brasileña. Así, este artículo tiene como objetivo reflexionar sobre la relevancia de la literatura de Conceição Evaristo en el panorama social y académico, ya que sus cuentos abordan la representación de lo femenino de las mujeres negras y denuncian jerarquías respecto de los roles de género en una sociedad marcada por el patriarcado. Por lo tanto, tomaremos como aportes teóricos la Ley 11.645/08 y las reflexiones de académicos como: Bell Hooks (2017) con la educación transgresora; Kabengele Munanga (2008) con la problematización del racismo en el aula; Miriam Alves (2011) con la ruptura de estereotipos; Djamila Ribeiro (2021) con el lugar de la palabra para romper con el silenciamiento, entre otros. La metodología es un relato de experiencia con círculo de conversación sobre el cuento “Isaltina Campo Belo”, de Conceição Evaristo (2016), incluido en el libro Insubmissas Lágrimas de mujeres, con el 1º grado de secundaria en una escuela pública. Por tanto, la actividad de lectura de literatura femenina negra, en el contexto educativo, puede llevar al estudiante a reflexionar sobre la inclusión o exclusión en el panorama literario afrobrasileño y africano. Palabras-clave: Literatura Negra; estereotipos e invisibilidad; Historia de la Resistencia.