A mediação artística e cultural constitui-se como uma prática que tem em vista ocasionar momentos libertadores da mente e do corpo, para experimentar e conceber obras de arte enquanto inícios de explicitação de qualquer coisa de singular e coletiva; almejando, nesse incitamento, um movimento para se aprender a ver mais, a interrogar mais, a sentir mais; e, nessa possibilidade de ressonância orgânica dos sentidos, a ter prazer. Trata-se, pois, de uma operação instigante, que orienta a dinâmica do/a mediador/a - intérprete face à força e fluxos próprios das coisas e dos participantes na ação, a conduzir e a produzir uma relação viva e harmónica, de correspondências entre estes. Ora, tal implica que o/a mediador/a conceba um desenho (ain...