Contra a mediocridade, contra o identitarismo

In Brazil, identitarianism is an influential flow of opinion largely propagated into Universities and the press. It is so unrooted in the professors’ and journalists’ head that its premises and political agenda seem to constitute a sort of culture, a very spread vocabulary which define the most part of public debates. This text has two aims. First, to criticize the identitarian movements by showing some of their premises and performances and by associating them to the national mediocrity: an elites’ historic trend to maintain Brazilian people in a low level of qualification, capacitation and prosperity. The identitarianism’s aspects that make them an extension and an update of mediocrity are their anti-national and anti-institutional contents. The second aim is to point out to the core of national problems, derisively ignored by Brazilian identitarians, in the manner how institutions are imagined and designed. If our intuitions and arguments are rights, the main topic of a national public debate agenda must be eliminating the mediocrity, and not to perpetuate it, by uplifting an idea of nation through a huge engagement to imagine and construct institutions.  No Brasil, o identitarismo é uma influente corrente de opinião amplamente propagada nas universidades e na imprensa. Ele é tão enraizado na cabeça de professores e jornalistas que suas premissas e sua agenda política parecem constituir um tipo de cultura, um vocabulário bastante difundido que define a maior parte dos debates públicos. Esse texto tem dois objetivos. Primeiro, criticar os movimentos identitários mostrando algumas de suas premissas e performances e os associando à mediocridade nacional: uma tendência histórica das elites de manter o povo brasileiro em um baixo nível de qualificação, capacitação e prosperidade. Os aspectos do identitarismo que o tornam uma extensão e uma atualização da mediocridade são seus conteúdos anti-institucional e antinacional. O segundo objetivo desse texto é apontar para o centro dos problemas nacionais, acintosamente ignorado pelos identitários brasileiros, no modo como as instituições são imaginadas e desenhadas. Se nossas intuições e nossos argumentos estão certos, o principal tópico de uma agenda de debate público nacional deve ser eliminar a mediocridade, e não a perpetuar, soerguendo uma ideia de nação por meio de um volumoso engajamento em imaginar e construir instituições