DEUS ESTÁ MORTO?

“Deus está morto” é a frase mais famosa do filósofo alemão Friedrich Wilhelm Nietzsche. Ao longo de seus escritos no século XIX, Nietzsche empreendeu uma profunda crítica e questionamento abrangente acerca de questões fundamentais da sociedade, como a religião, a moralidade, a cultura contemporânea e a filosofia. Quando proferiu a frase emblemática “Deus está morto’’, provocou reflexões profundas sobre o declínio da religião como autoridade moral dominante na modernidade. Nesse sentido, selecionamos outras três perspectivas filosóficas para servir de comparação à tese de Nietzsche, levantando um momento de questionamentos existenciais e éticos. O objetivo da apresentação se torna, portanto, explorar e discutir sobre os ideais de cada filósofo, sendo eles: Nietzsche, Spinoza, Epicuro e Santo Agostinho, em relação à religião, além de provocar um curto debate sobre essa temática por meio de um formato interativo, através de um recipiente contendo diversas frases filosóficas sobre a religião. A proposta é que, assim que a pessoa retirar um dos bilhetes, um debate se inicie com a frase retirada, onde pode ou não ser de um dos filósofos apresentados. Como a atividade é opcional, o debate poderá ser realizado mesmo que a atividade interativa não aconteça. Ao reunir esses distintos pensadores, a ideia é mergulhar na profundidade de suas visões, filosofias e pensamentos, estabelecendo uma análise comparativa. Assim, vale refletir sobre a evolução das ideias ao longo dos séculos, percebendo como diversos pensadores, desde a antiguidade, como Epicuro em 341 a.C, até o século XIX, representado por Nietzsche em 1840, têm se debruçado sobre o mesmo tema de maneiras tão distintas. Nesse sentido, a principal mensagem a ser deixada é que a religião é um assunto que transcende barreiras temporais, jamais se tornando obsoleto ou desinteressante. Ainda, é importante enfatizar que, durante a apresentação, onde cada integrante do grupo irá abordar um dos quatro filósofos, não será defendido nenhum pensamento específico, deixando que a exposição sobre cada tese seja a mais imparcial possível