An emotional disorder at school: mental health in ethnographic terms

O tema da saúde mental ganhou projeção no debate público, principalmente, ao incorporar uma discussão sobre a necessidade competências socioemocionais para vivenciar de modo propositivo o estresse, a frustação e a desigualdade. A proposta de texto é apresentar uma torção etnográfica ao tema, com base em uma experiência de pesquisa ainda em andamento no contexto de uma Escola Estadual de Educação Profissional na zona rural do Ceará. Em termos gerais, a investigação etnográfica visa interpretar o fenômeno da ansiedade (como denominam os/as discentes) na forma de um processo social de identificação, culpa e sofrimento social que se materializa na escola enquanto um palco agentivo de sociabilidade juvenil.El tema de la salud mental ganó protagonismo en el debate público, principalmente, al incorporar una discusión sobre la necesidad de habilidades socioemocionales para vivir el estrés, la frustración y la desigualdad de manera propositiva. La propuesta del texto es presentar un giro etnográfico al tema, a partir de una experiencia de investigación aún en curso en el contexto de una escuela pública de educación profesional en el área rural de Ceará. En términos generales, la investigación etnográfica tiene la intención de interpretar el fenómeno de la angustia (como lo denominan los estudiantes) como un proceso social de identificación, culpa y sufrimiento social que se materializa en la escuela como etapa agentiva de la sociabilidad juvenil.The issue of mental health gained prominence in the public debate mainly by incorporating a discussion on the need for socio-emotional skills to experience stress, frustration and inequality in a purposeful way. The text proposal is to present an ethnographic twist to the theme, based on a research experience still in progress in the context of a public school of professional education in the rural area of Ceará. In general terms, the ethnographic research aims to interpret the phenomenon of anxiety (as the students call it) in the form of a social process of identification, guilt and social suffering that materializes at school as an agentive stage of youth sociability