TERRITÓRIOS DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL: RESUMO DE ESTRATÉGIAS E EXPERIÊNCIAS EDUCATIVAS DE CENTROS DE RECONDICIONAMENTO DE COMPUTADORES

This paper aims to present the results of a study about the strategies and experiences of Environmental Education carried out by Computer Reconditioning Centers (CRC) of the Computers for Inclusion Program, focusing on their relationship with space. The research, qualitative in nature and exploratory-descriptive in purpose, had as its main methodological procedure the documentary research. The analyses were carried out in two stages. The first one, of approximation to the object of research, occurred through the adaptation of the cartography of Environmental Education currents proposed by Lucie Sauvé. The second took as categories of analysis references from Miltonian geography and the bibliography on Educating Cities, seeking to compose a theoretical and methodological framework that would allow us to understand the relationship that the CRC establish with the different territories where they operate. From the systematization exercises carried out, it was possible to identify and describe the different approaches to Environmental Education carried out by the CRC. The intentionalities and actions expressed articulate two major challenges: the action of the CRC on socio-spatial inequalities and the confrontation that these centers make against the logic of socio-digital exclusion. Environmental Education, as a field of knowledge and a field of educational action in contemporary Brazil, needs to deal with exclusion processes engendered in the technical-scientific-informational environment by a logic of production that is not at the service of life. Through different strategies, the Environmental Education actions in the CRC invite young and adult people to take ownership of learning, knowledge, and spaces, giving new meaning to their territories.Este artículo tiene como objetivo presentar los resultados de un estudio sobre las estrategias y experiencias de Educación Ambiental llevadas a cabo por los Centros de Reacondicionamiento de Ordenadores (CRC) del Programa Ordenadores para la Inclusión, centrándose en su relación con el espacio. La investigación, de carácter cualitativo y propósito exploratorio-descriptivo, tuvo como principal procedimiento metodológico la investigación documental. Los análisis se realizaron en dos etapas. La primera de ellas, de aproximación del objeto de investigación, ocurrió a través de la adaptación de la cartografía de las corrientes de Educación Ambiental propuesta por Lucie Sauvé. La segunda tomó como categorías de análisis referencias a la geografía miltoniana y a la bibliografía sobre Ciudades Educadoras, buscando componer un marco teórico y metodológico que permitiera comprender la relación que los CRC establecen con los diferentes territorios donde actúan. Fue posible identificar y describir las diferentes aproximaciones a la Educación Ambiental llevadas a cabo por los CRC. Las intencionalidades y acciones expresadas articulan dos grandes desafíos: la acción de los CRC sobre las desigualdades socio-espaciales y la confrontación que estos centros hacen contra la lógica de la exclusión socio-digital. La Educación Ambiental, como campo de conocimiento y campo de acción educativa en el Brasil contemporáneo, necesita lidiar con los procesos de exclusión engendrados en el ambiente técnico-científico-informacional por una lógica de producción que no está al servicio de la vida. A través de diferentes estrategias, las acciones de Educación Ambiental en los CRC invitan a los jóvenes y adultos a apropiarse de aprendizajes, saberes y espacios, resignificando sus territorios.Por meio deste artigo, objetiva-se apresentar os resultados de um estudo acerca das estratégias e das experiências de Educação Ambiental realizadas por Centros de Recondicionamento de Computadores (CRC) do Programa Computadores para Inclusão, tendo como foco sua relação com o espaço. A pesquisa, de natureza qualitativa e de objetivo exploratório-descritivo, teve como principal procedimento metodológico a pesquisa documental. As análises foram realizadas em duas etapas. A primeira delas, de aproximação do objeto de pesquisa, ocorreu por meio da adaptação da cartografia de correntes de Educação Ambiental proposta por Lucie Sauvé. A segunda tomou como categorias de análise referenciais da geografia miltoniana e da bibliografia sobre Cidades Educadoras, buscando compor um arcabouço teórico-metodológico que permitisse compreender a relação que os CRC estabelecem com os diferentes territórios onde atuam. A partir dos exercícios de sistematização realizados, foi possível identificar e descrever as diferentes abordagens de Educação Ambiental realizadas pelos CRC. As intencionalidades e ações expressas põem em articulação dois grandes desafios: a ação dos CRC sobre as desigualdades socioespaciais e o enfrentamento que esses Centros fazem contra a lógica de exclusão sociodigital. A Educação Ambiental, enquanto campo de conhecimento e campo de ação educativa na contemporaneidade no Brasil precisa lidar com processos de exclusão engendrados no meio técnico-científico-informacional por uma lógica de produção que não está a serviço da vida. Por meio de diferentes estratégias, as ações de Educação Ambiental nos CRC convidam jovens e adultos a se apropriarem de aprendizados, saberes e espaços, dando novos sentidos aos seus territórios