FEMINIZAÇÃO DA POBREZA: A EDUCAÇÃO COMO INSTRUMENTO DE COMBATE ÀS DESIGUALDADES E UMA ANÁLISE DA PAUPERIZAÇÃO PÓS-PANDEMIA

O objetivo deste trabalho é alertar e instruir a sociedade sobre as desigualdades latentes entre o homem e a mulher. Desigualdades essas mascaradas por um discurso hipócrita que faz muitos acreditarem na plena igualdade de direitos, esquecendo-se dos deveres mútuos. Diferentemente do que se vislumbra, a constatação clara é de que verdadeiramente há uma real desigualdade em inclusive, patamares basilares, o que dificulta ainda mais a vida da mulher moderna, a erroneamente intitulada “mulher multifunções”. O cuidar dos filhos, da casa, do emprego, das responsabilidades inerentes à própria vida, faz com que muitas vezes a mulher não consiga se enxergar. A pandemia do Covid-19 não trouxe apenas consequências durante os anos 2020 e 2021. A realidade mostra que, dentre todos os impactos tristes desse período, a mulher sofreu um empobrecimento muito superior, simplesmente pela sua condição de gênero. E o que se propõe neste artigo é a utilização da educação como instrumento de instrução e condução, desde os tenros anos de vida, para uma solidificação na real igualdade, respeitando e aplicando de maneira eficaz, o que a própria Constituição Federativa do Brasil dispõe expressamente: homens e mulheres são iguais perante à lei