FLAPE EM PADRÃO AXIAL PARA CORREÇÃO CIRÚRGICA DE REMOÇÃO DE MASTOCITOMA CUT NEO EM CANINO - RELATO DE CASO

Introdução: O mastocitoma canino é a terceira neoplasia cutânea mais comum em cães, e que ocorre a partir daproliferação anormal dos mastócitos na derme como um crescimento desordenado, podendo ser apenas um ouvários. É uma neoplasia exclusiva da pele, que ocorre com qualquer raça, embora possua maior predisposição emcães sem raça definida (SRD). Sendo ainda pouco compreendida, essa apresenta-se ela em forma de nódulos eulcerações cutâneas, presença de edema, linfadenomegalia, podendo manifestar ainda anorexia, vômito, diarréiae melena os quais podem variar de acordo com a localização e tamanho do tumor. eu diagnóstico é realizadoatravés da citologia e histopatologia em associação aos sinais clínicos. A forma terapêutica para o mastocitoma éa retirada com margem cirúrgica ampla, que pode estar ligada a outra terapia ou não. O prognóstico se dá apartir do comportamento biológico, progressão e apresentação clínica, e esses devem ser avaliadosminuciosamente em decorrência do seu grau de complicação. Objetivo: O objetivo deste relato é descrever otratamento cirúrgico através do uso de um flape de padrão axial da artéria epigástrica superficial caudal, parafechamento de ferida cirúrgica após remoção de mastocitoma cutâneo grau I, em região inguinal ventral de umacanina, yorkshire. Método: O estudo foi realizado na Unidade de Atendimento Veterinário do Campus UNOESC deCampos Novos, que o animal foi encaminhado para cirurgia na local e sendo realizado. Resultados: O resultadoda análise histopatológica do nódulo foi mastocitoma grau I, sem alteração do linfonodo inguinal e com margenscirúrgicas livres. Conclusão: O mastocitoma é uma neoplasia comumente encontrada na rotina clínica depequenos animais e apresenta características de malignidade importantes. Desta forma, o diagnóstico preciso eprecoce associado ao tratamento adequado através da remoção cirúrgica com margens amplas, emconsonância aos princípios da cirurgia reconstrutiva e oncológica contribuem para um melhor prognóstico e atémesmo a cura da neoplasia