LINGUAGENS (DES)PENSADAS NA AMÉRICA LATINA COMO PRÁTICA EPISTEMOLÓGICA

Os estudos latino-americanos vislumbrados na contemporaneidade por si só são mecanismos de resistência. Nesse viés, este trabalho propõe, a partir e com a visada descolonial, preconizar a discussão de teorizações que não dão conta das demandas hodiernas. Assim, e por isso mesmo, nesse invólucro crítico-sinestésico, (des)pensar a América Latina cujas linguagens e seus estudos demonstram experivivências, (co)relacionadas à crítica biográfica fronteiriça, se faz necessário quando há consciência comparatista amordena, ou seja, a enunciação periférica, ritmos para se (des)britanizar práticas e teorias hegemônicas. Neste trabalho discerniremos propostas que atravessam literaturas e estudos de linguagens que estejam na bancada contemporânea da América Latina, versando, como condição sine qua non, a égide das epistemologias do sul que preconizam olhares e práticas desviantes ao modus operandi estadunidense e eurocêntrico, demonstrando assim o alcance da arquivivência e da bio-criticidade, conceitos advindos da descolonização que trazem a indumentária crítico- contemporânea de artes e maneiras outras de se (des)pensar as teorização por vezes – equivocadamente – entendidas como teorias estáticas, singulares e determinadoras pelo plano moderno cartesiano. Nesse ínterim com o fito de publicare et propagare a partir e com o V Seminário Internacional de Estudos de Linguagens e a XXIII Semana de Letras, propomos este trabalho, imbuídos da missão e responsiva criticidade contemporânea de se projetar os Estudos de Linguagens como possibilidades outras, para que as fendas coloniais na América Latina não prejudiquem o andar da carruagem da nossa fortuna crítica tornando consonante a visada descolonial deste trabalho como prática epistemológica do fazer científico que nos abraça enquanto latino-americanos(as)