TECNOLOGIA NA FORMAÇÃO PROFISSIONAL EM SAÚDE: PERCEPÇÕES DISCENTES E PERFIL DE UTILIZAÇÃO DE APLICATIVOS DE EDUCAÇÃO MÉDICA

Introduction: Mobile apps are technological tools increasingly used in the field of education and health. Although there are some restrictions on its use, there is evidence of advantages of its incorporation in health education and practice. Aim: This study aimed to evaluate the profile of use of them by medical students, investigating their main perceptions about their strengths and limitations. Methods: Two hundred seventy-seven medical students belonging to higher education institutions in the state of Bahia were investigated. They answered a questionnaire consisting of 18 questions referring to their sociodemographic and academic profile; technological and educational aspects; and perceptions about the use of medical education apps. Results: Most respondents (82.3%) reported using medical education apps as a tool to aid learning during graduation, highlighting those for complementary learning and clinical decision support. Students reported using them 2 to 3 times a week (47.8%), predominantly after classes (75.9%) and stated that the apps are useful in academic training (97.4%) and that the possibility of accessing information easily is beneficial for learning (80.7%). Furthermore, they disagreed with possible impairments in the ability to learn some concepts (67.6%) and being potential distraction factors (75.4%). Conclusion: There was a majority positive perception of the use of medical education apps, especially among younger students without prior training. A frequency of 2 to 3 times a week and after classes stood out, especially apps with a connotation of decision-making and content updating, which respondents classified as useful and innovative.Introdução: Aplicativos móveis são ferramentas tecnológicas cada vez mais utilizadas no campo da educação e saúde. Apesar de haver algumas restrições ao seu uso, existem evidências de vantagens de sua incorporação na formação e prática em saúde. Objetivo: O presente estudo se propôs a avaliar o perfil de utilização dos aplicativos de educação médica por estudantes de Medicina investigando suas principais percepções acerca das suas potencialidades e limitações. Métodos: Foram investigados 277 estudantes de Medicina pertencentes as Instituições de Ensino Superior do estado da Bahia, os quais responderam um questionário composto por 18 perguntas referentes ao perfil sociodemográfico e acadêmico; aspectos tecnológicos e educacionais; e percepções sobre a utilização dos aplicativos de educação médica. Resultados: A maioria dos entrevistados (82,3%) relataram utilizar aplicativos de educação médica como ferramenta de auxílio na aprendizagem durante a graduação, destacando-se aqueles de aprendizagem complementar e de suporte às decisões clínicas. Os estudantes informaram ter frequência de utilização de 2 a 3 vezes por semana (47,8%), predominante após as aulas (75,9%) e afirmaram que os aplicativos são úteis na formação acadêmica (97,4%) e que a possibilidade de acessar informações facilmente é valorosa para o aprendizado (80,7%). Ademais, discordaram de possíveis prejuízos na capacidade de aprendizagem de alguns conceitos (67,6%) e de os aplicativos serem potenciais fatores de distração (75,4%). Conclusão: Notou-se majoritária percepção positiva da utilização de aplicativos de educação médica durante a formação universitária, especialmente entre os estudantes mais jovens sem formação prévia. Destacou-se uma frequência de 2 a 3 vezes por semana e após as aulas, especialmente de aplicativos com conotação de tomada decisões e de atualização de conteúdos, os quais os respondentes classificaram como úteis e inovadores