THE PALEOSURFACE ON THE PASO DEL SAPO VOLCANIC ROCKS, CHUBUT, ARGENTINA

Os maciços de Deseado e Somon-Cura (ou Norte Patagônico) na Patagônia são compostos por rochas do embasamento e uma das maiores provícias silicosas do mundo, com um volume de 235000 km3, de acordo com Pankhrust et al. (1995). O vulcanismo do Jurássico Médio tem uma idade de 43 Ma; sua idade diminui regularmente de ENE para WSW, ao longo da Patagônia. Estes episódios vulcânicos precederam a abertura do Oceano Atlântico e correspondem a uma ampla província extensional cobrindo uma região de intraplaca continental. A maior parte das feições topográficas Mesozóicas, em ambos os Maciços são relacionadas ao vulcanismo Jurássico e a um sistema de fraturamentos NE. A partir dos tempos jurássicos até o final do Cretáceo, o platô de ignimbritos e os vulcões estratificados do cinturão Mesozóico da Patagônia foram submetidos a um processo erosivo trazendo as diversas superfícies horizontais do maciço para uma superfície de aplainamento. Os sedimentos do final do Cretáceo consistem de uma fina camada, dispersos na superfície aplainada no Maciço Somon-Cura. Um remanescente desta superfície de aplainamento soterrada pode ser observado entre Paso Del Sapo e Piedra Parada, ao longo do vale do rio Chubut. Um cinturão de vulcões estratificados do Jurássico Médio (representado pela Formação Alvar), que consiste em lavas, autobrechas e diques andesíticos, foi erodido a uma superfície subhorizontal, preservando o manto de alteração que é o produto da transformação das vulcânicas subjacentes e de sua cobertura por arenitos quatzosos da Formação Paso Del Sapo, Cretáceo Superior. Esta relação estratigráfica limita a idade da superfície de aplainamento ao final do Mesozóico. Assim, esta superfície pode ser correlacionada com a superfície de aplainamento do Gondwana de Lester C. King. A tectônica de placas do Terciário produziu a exumação da superfície de aplainamento, soterrada sob seu regolito, reativando superfícies de erosão e pequenas bacias