QUANDO A TERRA NÃO É O BASTANTE: O PAPEL DO ESPAÇO NA GRANDE ESTRATÉGIA DA CHINA

This article assesses China’s Space achievements drawing on realism. Outer Space provides a logic of continuity of a similar assertive stance that already characterises China’s revisionist posture in the South China Sea. We argue that such a realist stance fits well into China’s gradual move towards a flexible perception of borders, despite being a Westphalian State. We aim at answering the following research question: What role does Space exploration play in China’s Grand Strategy and what does it represent for China’s competitive outcomes in terms of economic prowess, military power and even as a source of political prestige and narrative?Este artículo evalúa los logros de China en el Espacio basándose en el realismo. El Espacio proporciona una lógica de continuidad de una postura asertiva similar que ya caracteriza la postura revisionista de China en el Mar de la China Meridional. Argumentamos que dicha postura realista encaja bien en el movimiento gradual de China hacia una percepción flexible de las fronteras, a pesar de ser un Estado westfaliano. Nuestro objetivo es responder a la siguiente pregunta de investigación: ¿Qué papel desempeña la exploración espacial en la Gran Estrategia china y qué representa para los resultados competitivos de China en términos de destreza económica, poder militar e incluso como fuente de prestigio político y narrativa?  Este artigo avalia as proezas da China no Espaço com base no Realismo. O Espaço fornece uma lógica de continuidade para uma posição assertiva semelhante à postura revisionista chinesa no Mar do Sul da China. Avançamos o argumento de que um posicionamento realista é um bom encaixe para a movimentação progressiva em direção a uma perceção sobre fronteiras flexível por parte da China, apesar desta ser um Estado vestefaliano. Pretendemos responder à seguinte pergunta de investigação: Qual o papel da exploração espacial na Grande Estratégia da China e o que é que tal exploração representa em termos de resultados para as perspetivas de competição económica, poder militar e até como fonte de prestígio e narrativa política