Componentes morfológicos do capim-tanzânia cultivado em quatro condições de fertilidade do solo na região dos cerrados.

RESUMO - Informações na variação dos componentes morfofisiológicos do capim-Tanzânia sob pastejo são escassas na literatura nacional. Objetivou-se analisar a razão de área foliar (RAF), área foliar específica (AFE) e razão de massa de folhas (RMF) do capim-Tanzânia (Panicum maximum cv. Tanzânia), ao longo das rebrotações de verão e outono, recebendo doses de nitrogênio de 150 (N1) e 300 (N2) kg ha-¹ ano-¹ com duas combinações de calcário (C), fósforo (P) e potássio (K), assim dispostas: CPK1, aplicação de P e K de 30 e 50 kg ha-¹ ano-¹, respectivamente, com calagem para elevar a porcentagem de saturação por bases a 50% e CPK2, aplicação de P e K de 60 e 100 kg ha-1 ano-1, respectivamente, com calagem para elevar a porcentagem de saturação por bases a 70%. O delineamento experimental foi o de blocos completos ao acaso, em parcelas subdivididas, com três repetições. Amostragens foram realizadas nos tempos de rebrotação de 0, 12, 19, 26, 34 e 40 dias no verão, e aos 0, 10, 18, 25 e 31 dias no outono. Na rebrotação de outono, em cada combinação de calcário, fósforo e potássio, a RAF variou de forma linear em função do tempo de rebrotação da pastagem, à taxa de 0,08 e 0,11 m² kg-¹ dia-¹ nos tratamentos CPK1 e CPK2, respectivamente. No verão, o tempo de rebrotação de 19 dias associado à altura de 87 e 89 cm da pastagem e índice de área foliar (IAF) de 2,2 e 3,2 nas doses de nitrogênio de 150 e 300 kg ha-¹, respectivamente, é o tempo e a estrutura do pasto a partir do qual o efeito da adubação nitrogenada começa a expressar o potencial do capim-Tanzânia em acumular massa nas folhas