Tolerância de cultivares e linhagens de feijão-caupi ao herbicida Imazamox.

Sabe-se que a interferência das plantas daninhas na cultura do feijão-caupi diminui em até 90% sua produtividade, porém há falta de herbicidas e estudos voltados ao uso de herbicidas nessa cultura. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a tolerância de seis cultivares (BRS Itaim, BRS Guariba, BRS Imponente, BRS Nova Era, BRS Pajeú, BRS Tumucumaque) e seis linhagens (CO3, FR22, FR26, IN11, IN35, IN49) de feijão-caupi à aplicação de 60 g i.a./ha de imazamox em pós-emergência (com e sem aplicação). O delineamento experimental empregado foi o de blocos ao acaso em parcela subdividida com quatro repetições. O experimento foi capinado durante todo o ensaio. Foram atribuídas notas visuais de intoxicação aos 7, 14, 21 e 28 dias após a aplicação (DAA) na escala de 0 a 100%. Na colheita, avaliou-se o número de plantas por metro, o número de vagens por planta e o números de grãos por vagem, além da massa de 1000 grãos e o rendimento. Procedeu se à análise de variância com comparação de médias pelo teste de Tukey a 5%. Aos 28 DAA, os materiais com maior fitointoxicação do herbicida imazamox foram as cultivares BRS Guariba e BRS Itaim e as linhagens FR22 e a FR26, embora a fitointoxicação tenha sido menor do que 17% em todos os materiais. Houve redução de estande de plantas apenas na cultivar BRS Nova Era, de massa de 1000 grãos na cultivar BRS Imponente e de comprimento de vagem nas linhagens FR22, IN11 e IN35, embora a redução em relação à testemunha tenha sido menor do que 13% para essas variáveis. Além disso, não houve efeito do herbicida em relação ao número de grãos por vagem, vagens por planta e rendimento da cultura. Desse modo, conclui-se que as cultivares e linhagens avaliadas de feijão-caupi são tolerantes ao herbicida imazamox