Automedicação e plantas medicinais, uma abordagem entre pacientes em tratamento no Sistema Único de Saúde na cidade de Goiânia/GO

O uso de plantas medicinais nos últimos anos se intensificou, possivelmente pela valorização “o que é natural, não faz mal”, ou ainda, pelos altos custos dos medicamentos alopáticos e as dificuldades encontradas pela população de acesso a uma consulta médica. Assim, esse trabalho teve por objetivo descobrir o percentual de plantas medicinais utilizados pelos pacientes do Sistema Único de Saúde em Goiânia/GO. Foram entrevistados 22 pacientes, sendo a maioria do sexo masculino (63,7%), com idade entre 51 a 60 anos (27,3%) e residentes em Goiânia (72,7%). Dos pacientes questionados, 56% afirmaram fazer o uso de plantas medicinais, adquiridas na maioria das vezes entre amigos, vizinhos e familiares. O uso indiscriminado de plantas medicinais gera uma preocupação, pois a maioria dos entrevistados que fazem o uso dessas plantas não sabiam ao certo a sua identificação e para o que servia diretamente, mas utilizavam por conta de indicações de parentes, amigos e/ou vizinhos que possuíam problemas semelhantes de saúde