A Síntese Frágil. Uma introdução à filosofia (da patrística aos conimbricenses)

A Síntese Frágil não quer ser uma história do pensamento filosófico do tempo da Patrística (séc. I) aos Conimbricenses (séc. XVII), mas sim uma «introdução» à Filosofia, tomando esse período como fundo pensável. Os temas do tempo, do ser e do pensar são privilegiados mediante diálogo pessoal (afetivo e crítico) com autores tão diversificados como S. Agostinho, Pseudo-Dionísio, S. Anselmo, Abelardo, Pedro Hispano, S. Tomás de Aquino, Dante, Duns Escoto, Ockham, Eckhart e os Conimbricenses, entre outros. Desta maneira se expõe a fragilidade de uma alegada síntese, historicamente impossível. A presente obra, a ler conjuntamente com o Roteiro Temático-Bibliográfico de Filosofia Medieval (Lisboa: Colibri 1997), preconiza didaticamente vias de acesso à mediação médiolatina; introduz filões, temas e técnicas de trabalho filosófico (em particular nos seus 'Excursos'); evidencia a individualidade filosófica de alguns dos pensadores estudados; comprova a originalidade onto-semântica do pensar e seu sujeito; e demonstra a dimensão moderna de futuro na longa deriva da história do ser. Sob o signo da fragilidade que habita todas as sínteses.A primeira edição desta obra data de 2002, tendo sido publicada pelas Edições Colibri, no âmbito da coleção "Forum de Ideias"