O ENSINO DE INGLÊS EM CONTEXTO PÓS-PANDÊMICO NO ÂMBITO DO PROGRAMA DE ENSINO DE LÍNGUAS – PROELI

Resumo: Vinculado diretamente ao curso de Letras – Língua Portuguesa, o Programa de Ensino de Línguas – PROELI se caracteriza por um programa de extensão cujo objetivo principal é promover o ensino de línguas estrangeiras para a comunidade acadêmica, ou seja, estudantes dos cursos de graduação e pós-graduação, técnicos administrativos e professores; bem como atender a comunidade externa à UFRA. A priori, as atividades pedagógicas eram realizadas de forma síncrona no ambiente acadêmico, porém o início da pandemia impôs uma quebra de paradigma no qual professores e alunos tiveram que se adaptar a um novo “normal”. Durante a pandemia, as atividades passaram para o ambiente online através das ferramentas Google Meet e Google Classroom. Com a retomada das atividades em modalidade presencial, a escolha da modalidade de ensino tornou-se critério do aluno, podendo escolher entre o ensino presencial ou remoto. Observa-se que o ensino remoto surgiu como uma ferramenta emergencial a ser utilizada em detrimento à norma, algo até então enraizado culturalmente e que aparentava ser a forma mais apropriada de lecionar, quiçá a única. Nos dias atuais, percebe-se uma mudança no perfil dos alunos e que muitos procuram a modalidade de ensino remota por dificuldades de acesso geográfico, por comodidade, por timidez, por questões financeiras, dentre outras. Neste contexto, este trabalho visa compartilhar a experiência de ensino de língua inglesa, no âmbito do PROELI, no contexto pós-pandemia, e refletir sobre práticas pedagógicas referentes ao programa de extensão. Os alunos que escolheram cursar remotamente o curso de Inglês pareciam bem integrados a essa modalidade de ensino e seu desempenho não ficou aquém daqueles que faziam o curso presencialmente. Um grande ponto positivo do programa é poder atender alunos em zonas afastadas dos grandes centros, muitos ansiavam por um curso livre de línguas estrangeiras, mas não tinham opção em suas cidades, como foi relatado pelos próprios alunos. Após a pandemia, o ensino remoto se faz necessário, não mais como emergência, e sim como uma alternativa ao que antes era a norma