ANÁLISE DOS ASPECTOS EDUCACIONAIS DOS TEXTOS: EPISTEMOLOGIAS DO SUL: DA COLONIALIDADE À DESCOLONIALIDADE E PEDAGOGIA DA AUTONOMIA COM FOCO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

A busca que orienta e conduz o conhecimento possui uma centralidade da cultura humana. Porém, o largo espaço dos questionamentos que são conduzidos pelo pensamento filosófico, vai além da racionalidade moderna, com as suas zonas de escuridão e clareza, as suas fortalezas e dificuldades. A humana e cultural relação colonial que elucidam ações de exploração e dominação persistem nos dias atuais, sendo talvez o centro da colonização epistêmica o ponto mais difícil de se criticar abertamente. Desta maneira, o problema da pós-colonialidade passa por uma revisão crítica de conceitos que foram hegemonicamente definidos pela racionalidade moderna, como sejam em seus aspectos históricos, culturais ou de conhecimento, partindo de uma abordagem de subalternidade. Os cenários pós-coloniais desenvolveram-se no mundo de formas distintas. A diversidade da América do Sul difere da que ocorre na África ou nos demais contextos europeus. Pois, dentro de cada uma dessas culturas existem inúmeros fatos e culturas que as tornam particularmente distintas e únicas. Assim, a presença de distintas lógicas e pensamentos, necessita a possibilidade de diálogo e de comunicação entre culturas. Analisaremos os saberes que Freire chama de necessários à prática educativa, em sua obra, última publicada em vida, apresenta uma reflexão sobre a prática educativa na formação de professores, bem como reflexões acerca de proposições que devem ser indiciadas, isso é elucidado dentro de uma abordagem educativo-progressista, que examina uma investigação de saberes fundamentais, elencados através de exigências de um ensino que elucide e trabalhe os princípios da autonomia do educando. Fortalecendo teorias que abordam práticas coerentes com a contextualização social da realidade dos alunos. As reflexões do livro irão nos remeter à uma prática que aponta não haver docência sem discência, que ensinar não é transferir conhecimento e é, essencialmente, uma capacidade humana, temas gerais que se especificam nos três capítulos do livro, e que serão tomados como princípios nas formações docentes ao longo dos anos