ASPECTOS SOBRE A SEGURANÇA E A VIABILIDADE DA MOBILIZAÇÃO PRECOCE NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA PEDIÁTRICA: REVISÃO INTEGRATIVA

A mobilização precoce é definida como qualquer exercício de mobilidade, passivo ou ativo, que se inicie o mais precocemente possível, durante a permanência do paciente em Unidade de Terapia Intensiva, com o intuito de prevenir o desgaste muscular, preservar ou melhorar a mobilidade funcional e a recuperação cognitiva. A reabilitação iniciada logo após a sua internação pode influenciar positivamente na capacidade de recuperação da criança e diminuição dos efeitos deletérios. OBJETIVO: Obter dados através de revisão integrativa da literatura sobre os aspectos relacionados à segurança e à viabilidade da mobilização precoce em pacientes na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica. MÉTODO: Trata-se de uma revisão literária do tipo integrativa, que incluiu artigos encontrados nas bases de dados Pubmed, Scielo, Cochrane e PEDro. Os critérios utilizados para inclusão foram: artigos publicados entre 2012 e 2022, disponíveis na íntegra e gratuitos, nos idiomas português, inglês e espanhol, com os descritores: “mobilização precoce”, “criança”, “fisioterapia”, “doença crítica”, “tratamento intensivo”. RESULTADOS: Os artigos encontrados na literatura que abordam os aspectos de segurança na mobilização precoce dentro das Unidades de Terapia Intensiva pediátrica recomendam a mobilização precoce e dizem serem seguras as práticas, entretanto existem alguns obstáculos a serem enfrentados. CONCLUSÃO: Com base na leitura dos trabalhos, é indiscutível que a mobilização precoce em crianças é viável e segura, porém necessitam de mais pesquisas com esse público, para que a tomada de decisões seja cada vez mais assertiva, baseando-se em evidências e, assim, um prognóstico melhor para nossos pacientes