EDUCAÇÃO INCLUSIVA E PEDAGOGIA CRÍTICA NAS INTERSEÇÕES DE DEFICIÊNCIA, RAÇA, GÊNERO E CLASSE

Resumo. O artigo tem como objetivo usar ideias da pedagogia crítica para criar e exemplificar vínculos com o movimento de inclusão educacional. As lutas pela mudança, teorizadas em termos de potencial emancipatório e libertador da escolaridade, expõe os conceitos e cenário analítico sobre o qual são discutidas questões de exclusão e marginalização. Os papéis emancipatórios e transformadores das escolas, como locais de poder interage nos interstícios da deficiência, raça, origem socioeconômica e gênero, são colocadas no centro do quadro analítico, com o objetivo de destacar as formas contextuais e políticas contra as quais as noções de “necessidade” e “desvantagem” são construídos, reificados e perpetuados em conceituações dominantes de escolaridade e pedagogia. Sugere-se que o potencial emancipatório da escolaridade acarreta transcendendo construções tradicionais e arbitragens do “aluno ideal”, incorporado nas construções centradas no Ocidente e neoliberais do discurso pedagógico